Os investigadores da força-tarefa da Operação Lava-Jato buscam novos elementos para tentar fechar o cerco ao ex-ministro Antônio Palocci (PT). De acordo com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, teria partido do petista o pedido de R$ 2 milhões, provenientes do esquema de corrupção na petroleira, para a campanha de Dilma em 2010.
Nos bastidores, circula a informação de que os investigadores concentram esforços para avançar em relação à participação de Palocci no esquema.
Na verdade, desde a prisão do ex-ministro José Dirceu, no âmbito da Lava-Jato, ocorrida em 3 de agosto, aumentaram os rumores sobre o cerco a Palocci. Um inquérito da Polícia Federal apura se o petista de fato pediu R$ 2 milhões a Paulo Roberto Costa. O repasse, segundo o delator, teria vindo da cota do PP e operacionalizado pelo doleiro Alberto Youssef.
YOUSSEF DEU A PISTA
Em acareação entre Costa e Youssef, realizada no mês passado, o doleiro afirmou que não recebeu nenhum pedido do ex-ministro, mas não negou o fato. Ressaltou, sem citar nomes, que um novo delator irá esclarecer quem pediu e quem realizou a transação.
A defesa de Palocci tem afirmado reiteradas vezes que ele nunca pediu recursos para a campanha da presidente Dilma.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Até agora, Palocci tem sido o grande beneficiário do esquema de corrupção montado pelo PT. Tornou-se milionário numa rapidez impressionante fazendo tráfico de influência no governo federal e continua livre, leve e solto, como se fosse um homem de bem, enriquecido à custa de muito trabalho e dedicação. Está na hora de Palocci sujar os dedinhos, com se dizia antigamente. (C.N.)
10 de setembro de 2015
João Valadares
Correio Braziliense
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