"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

INVESTIGADO NA LAVA JATO, RENAN PRESTA DEPOIMENTO À PF

PRESIDENTE DO SENADO FOI INTERROGADO POR UMA HORA E MEIA


A PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA DEVE PEDIR AINDA NESTA SEMANA PRORROGAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES RELATIVAS A RENAN CALHEIROS (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR) 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), compareceu ontem, 31, à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento no âmbito da Operação Lava Jato. O senador é alvo de três inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta participação no esquema de corrupção na Petrobrás.

O depoimento teve duração aproximada de uma hora e trinta minutos. Durante o interrogatório, o presidente do Senado respondeu a todas as perguntas dos investigadores.

Renan foi citado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato, como responsável pela permanência de Sérgio Machado na chefia da Transpetro, que teria contratos com valores "canalizados" para o esquema. Outro inquérito é fundamentado em depoimento do doleiro Alberto Youssef, que disse saber de negociação com construtora em que o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) receberia um "pagamento de comissão". O deputado seria um "emissário" de Renan, para os investigadores. O presidente do Senado nega que o deputado fosse autorizado a atuar em seu nome e qualquer envolvimento no esquema da Petrobras.

A Procuradoria-Geral da República deve apresentar, ainda nesta semana, pedido de prorrogação das investigações relativas a Renan Calheiros. De acordo com pessoas que acompanham a investigação, não há previsão de que o Ministério Público ofereça denúncia, neste momento, contra o presidente do Senado. (AE)



01 de setembro de 2015
diário do poder

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