"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

ALCKMIN: INQUÉRITOS LEVAM GOVERNO AO CENTRO DA LAVA JATO

ENVOLVIMENTO DE TESOUREIRO COLOCA A CAMPANHA DE DILMA EM XEQUE


ENVOLVIMENTO DE TESOUREIRO COLOCA A CAMPANHA DE DILMA EM XEQUE.
FOTO: LULA MARQUES


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, 7, entender que a abertura das investigações contra os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Comunicação Social, Edinho Silva, por suposto recebimento de doação ilegal de empreiteiras que tinham contratos com a Petrobras coloca a campanha da presidente Dilma Rousseff no centro das atenções da Operação Lava Jato. 
O tucano, contudo, saiu em defesa do senador paulista Aloysio Nunes (PSDB-SP), que também está sendo investigado, e disse não se sentir constrangido com as investigações de seu correligionário.

"Entendo que sim (as investigações colocam a campanha de Dilma no centro das atenções da Lava Jato)", afirmou ao ser questionado pela imprensa durante entrevista após o Desfile Cívico e Militar de 7 de Setembro no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista. Alckmin, no entanto, defendeu seu correligionário Aloysio Nunes. 

"Investigação é para todos. Todos são iguais perante a lei. Agora ele (Aloysio) já se defendeu. E também não tem nenhum sentido um dos principais líderes da oposição ter qualquer ascendência sobre a Petrobras ou o governo", afirmou.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki autorizou o pedido de abertura de inquérito para investigar Nunes, Mercadante e Edinho no âmbito da Operação Lava Jato. 
Em delação premiada, o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, teria citado os três políticos. 
Pessoa disse ter feito repasses milionários para as campanhas de Mercadante ao governo paulista em 2010, e para a campanha à reeleição de Dilma, da qual Edinho Silva foi tesoureiro. O dinheiro também teria sido repassado para a campanha de Aloysio Nunes.


8 de setembro de 2015
diário do poder

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