"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

DELAÇÃO DE DUQUE ATINGE EM CHEIO AOS POLÍTICOS



(Estadão) A Polícia Federal avalia que se o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque – preso desde março por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro-, confirmar acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, suas revelações ‘vão ter repercussões na área política’. Duque e um outro ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró (Internacional), também prisioneiro da Lava Jato e já condenado a cinco anos de cadeia, estão negociando colaboração com o Ministério Público Federal.

Nesta segunda-feira, 3, os criminalistas Alexandre Lopes, Renato de Morais e João Baltazar renunciaram em todos os processos em que defendiam Duque. “Em razão de princípios nossos, não advogamos para aquele que resolve realizar delação premiada. O advogado do delator passa a ser, em verdade, o Ministério Público. Delação, em nossa visão, não se coaduna com defesa criminal”, afirmou Alexandre Lopes.

Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na estatal petrolífera. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula).“Os que estão presos hoje, se vierem a fazer acordo com certeza vão ter repercussões na área política”, disse o delegado da PF Igor Romário de Paula, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato. O delegado incluiu outros eventuais colaboradores. “Renato Duque, (Nestor) Cerveró, (Fernando) Baiano, enfim”, disse Igor Romário de Paula.

05 de agosto de 2015
in coroneLeaks

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