"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A MELHOR É A PONTA DOS FUNDOS...

LULA ALMOÇA COM DILMA E MINISTROS, MAS NÃO APONTA NENHUMA SAÍDA



Sugestão de Lula é Dilma sair às ruas, mas ela teme ser vaiada
Após duras críticas que recebeu do seu padrinho político, que disse que ela e o PT estavam no “volume morto” e que governo enfrenta uma crise “preocupante” e “dramática”, Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira (14) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desembarcou em Brasília nesta manhã para uma reunião-almoço com a presidente no Palácio da Alvorada.
Vários ministros participam do almoço que começou por volta das 12 horas, entre eles o da Casa Civil, Aloízio Mercadante, e da Comunicação Social, Edinho Silva. Na pauta, a grave crise política que a presidente Dilma está vivendo, com a insistência de parte da oposição de reivindicar a saída da presidente em ações que correm contra a presidente no TCU e no TSE. A reunião durou mais de quatro horas.
Dilma reagiu às mobilizações por sua saída que o governo chama de “golpistas” e disse que vai lutar com “unhas e dentes” pelo seu mandato. Mas Lula acha que a reação não foi suficiente para reverter o quadro negativo que domina Brasília e continua fazendo críticas à atuação política da presidente. Enquanto isso o governo sofre novos golpes, seja com derrotas na Câmara e Senado em votações, seja por conta da convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que irá explicar no Congresso as operações da Polícia Federal.
POLÍCIA FEDERAL
Neste clima conturbado e negativo, foi deflagrada na manhã desta terça a operação Politéia, desdobramento da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, atingindo senadores da base aliada, como Fernando Collor (PTB) e Ciro Nogueira (PP) e o ex-ministro da Integração senador Fernando Bezerra (PSB). Mais um complicador na relação com a já complicada base aliada que tem sido rebelde com o governo.
O Planalto está preocupado com estas investidas da PF, que tem criado muitas complicações políticas para o governo. Novas denúncias envolvendo políticos poderiam surgir, tensionando ainda mais as relações com a base aliada.
Lula tem dito que não tem mais argumentos para defender o governo, que Dilma não o ouve e que ela precisa sair às ruas para dizer que tudo está fazendo pelo País, defendendo o seu legado, para que os problemas não se agravem.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na verdade, no Planalto, no PT e no Instituto Lula, ninguém sabe o que fazer. A única saída consensual é tentar vencer no “tapetão”, para evitar o impeachment. (C.N.)

15 de julho de 2015

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