"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 3 de maio de 2015

SIMULACRO DE UM LEPROSO



A visita a um leprosário nos dá uma idéia do que é hoje o nosso judiciário.

Doentes em estágios diferentes da moléstia vemos muitos e com outros males; a todos lhes falta a modéstia.

Não é possível ungir com funções de tão alta relevância, molecotes de vinte e muitos ou trinta e poucos anos, em pleno frenesi procriatório.

Antes dos cinquenta anos uma pessoa ainda não tem vivência suficiente para entender as paixões humanas, os enganos e as tentações.

A subserviência aos poderosos do dia é um atalho tentador para a ascensão na  carreira.

”A lei, ora a lei!” já dizia um caudilho detestado pelas gentes de São Paulo.

Ele , pelo menos, não era ladrão. Deixou apenas o mau exemplo de arrogância.

Um judiciário que tolera o não pagamento de precatórios, perde todo dia, como o morfético, um pedaço de sua própria razão de ser.

Engavetamento de processos e contas no exterior não declaradas à Receita são apenas a ponta do iceberg.

A preguiça, a covardia e a venalidade é que farão a nau dos insensatos soçobrar quando colidir frontalmente contra os interesses nacionais, permitindo a criação de Kosovos disfarçados de reservas indígenas.


03 de maio de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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