"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A TÁTICA DOS DOSSIÊS



A tática dos dossiês. Sempre que é acuado, Lula se vale da tática dos dossiês. Lula saca um histórico armado até os dentes e começa a alvejar a reputação de quem o colocou na alça de mira.

Essa técnica de reverter situações foi sempre muito praticada pelo babalorixá baiano, Antonio Carlos Magalhães, o ACM para seus eleitores e Toninho Malvadeza para os desafetos.

O alvo de Lula agora é o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes que fez um pedido de explicações ao Instituto Lula, ao BNDES e à Odebrecht para apurar as suspeitas de tráfico de influência do incherido ex-presidente em favor da construtora, velha companheira de guerra.



Ao invés de responder às indagações para, se não demonstrar sua inocência, pelo menos dizer que quem não deve não teme, Lula não se defendeu; Lula contra-atacou.

Lula simplesmente passou a mostrar postagens do procurador nas redes sociais, ora manifestando simpatia à candidatura de Marina Silva; ora promovendo Aécio Neves.

Então tá. Essa tática de assassinar reputações, prova que Lula é inocente? Neca de pitibiriba! Absolutamente nada! No máximo, demonstra que o procurador não votou em Dilma Vana.

Assim é que, pelas pistas e documentos em mãos do procurador Cordeiro Lopes, Lula continua a ser mais suspeito do que nunca de ter cometido tráfico de influência.



Isso não seria novidade alguma. Eis que permanecem até hoje as evidências de que Lula intermediou o término das obras do Itaquerão, quando Lula chegou por lá com o executivo da Odebrecht à tira-colo e o BNDES fez mais uma vez o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes graúdos.

E nada é diferente hoje do que acontecia às pampas em termos de lobby, consultoria e tráfico de influência no tempo do escritório-lupanar em São Paulo então gerenciado por Rose como se fosse a segunda-dama da República até que o mafuá foi desmantelado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.


21 de maio de 2015
Laoviah Raziel

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