Bruxelas, Bélgica - Com apenas 12% de aprovação, o governo da Dilma foi parar no fundo do poço. Dificilmente vai se recuperar porque a tendência do país é de recessão econômica, fruto de uma administração caótica e corrupta. O Brasil está à deriva, sem comando. A presidente continua refém do Lula que agora decidiu intervir direto no governo com a nomeação do Edinho Silva, engenheiro de produção, ex-tesoureiro da campanha, para administrar a verba milionária de publicidade do governo que pretende silenciar a mídia com propaganda seletiva, a exemplo do que ocorre no reino bolivariano da Venezuela.
Mesmo diante de todas as evidências de que a Dilma foi reeleita com dinheiro roubado da Petrobrás pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot informou à frente parlamentar que pede investigações sobre os desmandos da presidente, que nada ainda foi constatado que leve o MP a indiciá-la em algum crime, apesar dos depoimentos dos delatores que apontam Vaccari e o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, como intermediários das propinas da Petrobrás que chegaram às duas campanhas da Dilma.
Por causa dessa omissão, que também deixa o ex-presidente Lula fora das investigações, quando se sabe que ele é o artificie de toda essa tramoia contra os cofres públicos, as investigações do MP podem descambar para o descrédito. Elas também estão comprometidas depois que Janot visitou a presidente antes de mandar os autos para o STF pedindo abertura de processos contra os envolvidos nas fraudes da Petrobrás, comprometendo a independência do Judiciário.
Os escândalos e a incompetência para administrar o país já não deixam dúvidas quanto a capacidade da Dilma de tirar o Brasil do atoleiro.
O ministro Joaquim Levy, da Fazenda, não cansa de criticá-la em público, os políticos aliados e de oposição tratam a chefe de estado com desprezo e a população, a quem cabe o julgamento final, já disse nas pesquisas mais recentes que a presidente não representa mais o povo brasileiro.
Enclausurada dentro do Palácio do Planalto, Dilma faz de conta que governa enquanto entrega o país para o Lula administrar demitindo e admitindo ministros a seu bel-prazer.
O caos político está na estratosfera. No beco sem saída, em vez de jogar a toalha, a presidente é aconselhada pelos áulicos palacianos a criar factoides. O último deles chega ser hilariante. Dilma condiciona a sua viagem aos Estados Unidos a decisão de Obama deixar de espioná-la. Ela quer com isso pegar carona nos esquerdistas de botequim que culpam os Estados Unidos pelas manifestações de ruas contra o seu governo. O Sibá Machado, líder do PT na Câmara, também já levantou a bandeira de que a CIA estaria por trás dos movimentos que pedem a cabeça da sua presidente. Delírios de uma cabeça oca.
A verdade é que a Dilma não tem mais condição de dirigir o país. Perdeu força até para indicar seus ministros. Em menos de três meses de mandato, foi obrigada a mexer nas cadeiras dos seus auxiliares mesmo a contragosto. Tirou o Cid Gomes do ministério da Educação, demitiu o ministro da Comunicação Social Thomas Traumann – que, na verdade nunca existiu -, remanejou outros ministros de pastas e ainda não escolheu uma equipe competente para tirar o país da crise econômica e moral. Além disso, é citada em quase todos os depoimentos como beneficiária do dinheiro roubado da Petrobrás , inclusive da responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena quando esteve à frente da presidência do Conselho da empresa.
Enquanto ela vive como uma tonta dentro do Planalto, Lula decidiu percorrer o país a pretexto de defender a democracia. Ora, minhas senhoras e meus senhores, o povo brasileiro não precisa de intermediário para manter a ordem constitucional. Precisa, isto sim, de homens públicos que ajam independentes para frear essa corrupção avassaladora que arrasou a nossa economia e desfigurou a imagem do país pelo mundo.
04 de abril de 2015
Jorge Oliveira
O caos político está na estratosfera. No beco sem saída, em vez de jogar a toalha, a presidente é aconselhada pelos áulicos palacianos a criar factoides. O último deles chega ser hilariante. Dilma condiciona a sua viagem aos Estados Unidos a decisão de Obama deixar de espioná-la. Ela quer com isso pegar carona nos esquerdistas de botequim que culpam os Estados Unidos pelas manifestações de ruas contra o seu governo. O Sibá Machado, líder do PT na Câmara, também já levantou a bandeira de que a CIA estaria por trás dos movimentos que pedem a cabeça da sua presidente. Delírios de uma cabeça oca.
A verdade é que a Dilma não tem mais condição de dirigir o país. Perdeu força até para indicar seus ministros. Em menos de três meses de mandato, foi obrigada a mexer nas cadeiras dos seus auxiliares mesmo a contragosto. Tirou o Cid Gomes do ministério da Educação, demitiu o ministro da Comunicação Social Thomas Traumann – que, na verdade nunca existiu -, remanejou outros ministros de pastas e ainda não escolheu uma equipe competente para tirar o país da crise econômica e moral. Além disso, é citada em quase todos os depoimentos como beneficiária do dinheiro roubado da Petrobrás , inclusive da responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena quando esteve à frente da presidência do Conselho da empresa.
Enquanto ela vive como uma tonta dentro do Planalto, Lula decidiu percorrer o país a pretexto de defender a democracia. Ora, minhas senhoras e meus senhores, o povo brasileiro não precisa de intermediário para manter a ordem constitucional. Precisa, isto sim, de homens públicos que ajam independentes para frear essa corrupção avassaladora que arrasou a nossa economia e desfigurou a imagem do país pelo mundo.
04 de abril de 2015
Jorge Oliveira
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