A educação é a base do progresso. Infelizmente, da ditadura para cá os governos incentivaram o ensino privado em detrimento do ensino público. É como na saúde: os planos de saúde foram permitidos pelos governos para se desobrigarem do atendimento à população.
O grande problema do Brasil são os presidente eleitos. Nenhum dele teve compromisso com a nação, apenas com seus interesses próprios e do partido a que pertenciam. O presidente Sarney, com o Plano Cruzado, elegeu governadores em todos Estados, com exceção de apenas um, no Nordeste, e até o Moreira Franco foi eleito no Rio de Janeiro, num disputa com Darcy Ribeiro.
Collor confiscou o dinheiro da poupança e ainda isentou do IPI carros com motor menor que 1000 cm3, o que levou as montadoras estrangeiras, instaladas no Brasil a lançar quase instantaneamente carros com preços menores que os da BR 800 da Gurgel, que não resistiu a concorrência. Itamar Franco é uma exceção, mas em 2 anos pouco pode fazer.
Veio FHC e começou as privatizações escandalosas de empresas estratégicas. Depois, chegou a vez do PT, com Lula e Dilma, em gestões que dispensam comentários. Um país que tem esse tipo de governante nem precisa ter inimigos.
MONTADORA NACIONAL
Se os governo as incentivassem, o Brasil hoje poderia ter várias indústrias automobilísticas totalmente nacionais, como a FNM, a Gurgel, a Santa Matilde, a Puma e outras. Há quem defenda as multinacionais, alegando que pagam muitos impostos, mas com o dinheiro que ganham aqui, têm mesmo é de pagar. As empresas nacionais também pagam muitos impostos, mas com uma grande diferença, o lucro fica aqui e ajuda o enriquecimento do país, enquanto o lucro das multinacionais sai sem volta para enriquecer outro país.
19 de abril de 2015
Nélio Jacob
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