SENADO REELEGE RENAN PARA TENTAR SEGURAR EVENTUAL PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA DILMA. É A REPÚBLICA DAS BANANAS SEMPRE.
Renan Calheiros, na cerimônia de posse (Foto da Ag. Senado/Veja) |
Com 49 votos, o alagoano Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito neste domingo presidente do Senado pela quarta vez. O peemedebista derrotou o colega de bancada Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que concorria com o apoio formal de cinco partidos de oposição, além de parte do PP e rebeldes do próprio PMDB.
Governista de carteirinha, Renan chega ao quarto mandato como presidente da Casa para cumprir o papel de fiador do Palácio do Planalto em um ano difícil – pelo Congresso passarão medidas cruciais do governo, como o pacote econômico e os desdobramentos do propinoduto na Petrobras.
Governista de carteirinha, Renan chega ao quarto mandato como presidente da Casa para cumprir o papel de fiador do Palácio do Planalto em um ano difícil – pelo Congresso passarão medidas cruciais do governo, como o pacote econômico e os desdobramentos do propinoduto na Petrobras.
Caberá ao próprio Renan, também citado como beneficiário do assalto aos cofres da Petrobras, gerenciar a pressão pela abertura de processos de cassação contra parlamentares e de CPIs. Num cenário mais extremo, caberá a ele a função de desarticular um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Como presidente do Senado pela quarta vez – a segunda consecutiva – Renan Calheiros se iguala a José Sarney, que se aposentou neste ano, como o mais longevo a dirigir o Senado. Ficará na cadeira até janeiro de 2017. Renan obteve neste domingo sete votos a menos do que há dois anos, quando chegou ao cargo com 56 votos. Leia MAIS
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