O papa Francisco condenou nesta quinta-feira os assassinatos em nome de Deus, mas insistiu que não se pode insultar ou debochar da religião de outras pessoas.
Os comentários do Papa foram feitos a bordo do avião que o levava de Sri Lanka às Filipinas e se referiam aos ataques jihadistas contra a revista francesa Charlie Hebdo, quando 12 pessoas foram mortas.
Durante a entrevista informal, o papa também pediu aos líderes mundiais mais coragem nas negociações para chegar a um acordo global sobre a mudança climática na cúpula de Paris, no fim deste ano.
“Esperemos que os governos sejam mais corajosos em Paris do que foram em Lima”, afirmou Francisco aos jornalistas a bordo do avião papal.
NA TURQUIA
O primeiro-ministro islamita-conservador turco, Ahmet Davutoglu, denunciou nesta quinta-feira a publicação de uma nova charge do profeta Maomé na capa da revista satírica Charlie Hebdo, ao considerar que a liberdade de expressão não é “a liberdade de insultar”.
“A publicação da charge é uma grande provocação (…) liberdade de imprensa não significa liberdade de insultar”, declarou Davutoglu à imprensa em Ancara antes de viajar a Bruxelas. “Não podemos aceitar os insultos ao profeta” Maomé, insistiu.
Davutoglu marchou junto a 50 líderes mundiais na grande manifestação do último domingo em Paris em repulsa aos atentados na capital francesa que deixaram 17 mortos e em defesa, sobretudo, da liberdade de expressão.
TUDO ESTÁ PERDOADO?
Na capa do primeiro número da Charlie Hebdo após o atentado contra sua sede parisiense em 7 de janeiro, Maomé aparece chorando com um cartaz escrito “Je suis Charlie” e sob o título “Tudo está perdoado”.
A charge provocou inúmeras condenações e ameaças no mundo muçulmano. Um tribunal turco ordenou na quarta-feira o bloqueio de todos os sites que publicaram a capa, classificando-a de “insulto aos fiéis”.
Um jornal de oposição turco, Cumhuriyet, desafiou sozinho estas pressões publicando o desenho em um suplemento que retomou os principais artigos e desenhos da última edição da revista francesa, traduzidos ao turco.
21 de janeiro de 2015
Os comentários do Papa foram feitos a bordo do avião que o levava de Sri Lanka às Filipinas e se referiam aos ataques jihadistas contra a revista francesa Charlie Hebdo, quando 12 pessoas foram mortas.
Durante a entrevista informal, o papa também pediu aos líderes mundiais mais coragem nas negociações para chegar a um acordo global sobre a mudança climática na cúpula de Paris, no fim deste ano.
“Esperemos que os governos sejam mais corajosos em Paris do que foram em Lima”, afirmou Francisco aos jornalistas a bordo do avião papal.
NA TURQUIA
O primeiro-ministro islamita-conservador turco, Ahmet Davutoglu, denunciou nesta quinta-feira a publicação de uma nova charge do profeta Maomé na capa da revista satírica Charlie Hebdo, ao considerar que a liberdade de expressão não é “a liberdade de insultar”.
“A publicação da charge é uma grande provocação (…) liberdade de imprensa não significa liberdade de insultar”, declarou Davutoglu à imprensa em Ancara antes de viajar a Bruxelas. “Não podemos aceitar os insultos ao profeta” Maomé, insistiu.
Davutoglu marchou junto a 50 líderes mundiais na grande manifestação do último domingo em Paris em repulsa aos atentados na capital francesa que deixaram 17 mortos e em defesa, sobretudo, da liberdade de expressão.
TUDO ESTÁ PERDOADO?
Na capa do primeiro número da Charlie Hebdo após o atentado contra sua sede parisiense em 7 de janeiro, Maomé aparece chorando com um cartaz escrito “Je suis Charlie” e sob o título “Tudo está perdoado”.
A charge provocou inúmeras condenações e ameaças no mundo muçulmano. Um tribunal turco ordenou na quarta-feira o bloqueio de todos os sites que publicaram a capa, classificando-a de “insulto aos fiéis”.
Um jornal de oposição turco, Cumhuriyet, desafiou sozinho estas pressões publicando o desenho em um suplemento que retomou os principais artigos e desenhos da última edição da revista francesa, traduzidos ao turco.
21 de janeiro de 2015
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