"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 3 de janeiro de 2015

AS ELITES DESATENTAS

 

 

Uma forma insidiosa de atacar a “burguesia” é corromper o idioma.

A imprensa amestrada pelas verbas de publicidade governamental colabora com, ou pelo menos tolera, a degradação da língua portuguesa.

O portal da internet do jornal “O Estado de S. Paulo” (que se autodenomina Estadão) na página inicial da edição de 02/01/2015 às 07:35 horas trazia uma nota assinada pelo jornalista Jamil Chade informando que o economista Piketty recusa a Legião de Honra, “maior título do estado francês...”. Ignora o autor, a existência da palavra “condecoração” ou a omite de propósito para aniquilar a memória burguesa.

Outra palavra corrompida é “monastério”. Os idiotas ignoram a “mosteiro”; talvez por nunca terem ouvido falar do Mosteiro de São Bento, uma das glórias de São Paulo.

A mudança de nomes de logradouros públicos é outra arma demolitória usada pela administração municipal. Por exemplo, em  qualquer canteirinho nos cruzamentos de avenidas ou ruas conhecidas, “criam-se Praças” em homenagem a ilustres desconhecidos.

Só falta substituírem a palavra “mãe” por comadre-da-madrinha.
03 de janeiro de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e não tem mãe na zona.

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