Uma forma insidiosa de atacar a “burguesia” é corromper o idioma.
A imprensa amestrada pelas verbas de publicidade governamental colabora com, ou pelo menos tolera, a degradação da língua portuguesa.
O portal da internet do jornal “O Estado de S. Paulo” (que se autodenomina Estadão) na página inicial da edição de 02/01/2015 às 07:35 horas trazia uma nota assinada pelo jornalista Jamil Chade informando que o economista Piketty recusa a Legião de Honra, “maior título do estado francês...”. Ignora o autor, a existência da palavra “condecoração” ou a omite de propósito para aniquilar a memória burguesa.
Outra palavra corrompida é “monastério”. Os idiotas ignoram a “mosteiro”; talvez por nunca terem ouvido falar do Mosteiro de São Bento, uma das glórias de São Paulo.
A mudança de nomes de logradouros públicos é outra arma demolitória usada pela administração municipal. Por exemplo, em qualquer canteirinho nos cruzamentos de avenidas ou ruas conhecidas, “criam-se Praças” em homenagem a ilustres desconhecidos.
Só falta substituírem a palavra “mãe” por comadre-da-madrinha.
03 de janeiro de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e não tem mãe na zona.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e não tem mãe na zona.
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