"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PARECE QUE O FIM DA MALDIÇÃO DA "PÁTRIA GRANDE" ESTÁ CHEGANDO...

A QUEDA NOS PREÇOS DO PETRÓLEO PODERÁ REPRESENTAR O FIM DO DA MALDIÇÃO COMUNISTA BOLIVARIANA NA AMÉRICA LATINA
Nicolás Maduro, como seu antecessor, o defunto caudilho Hugo Chávez, usa a renda do petróleo para manter os votos de cabresto dos pobres e o apoio do boliburgueses, os ricaços aliados do chavismo. A persistir a tendência de queda do preço do petróleo, o impacto sobre a Venezuela e, de resto sobre o movimento comunista bolivariano do Foro de São Paulo, pode determinar a volta da democracia e das liberdades na América Latina. E, de quebra, o fim da tirania cubana. 
Um artigo de Martin Feldstein, professor de economia em Harvard e que também ocupou a presidência do Conselho de Assessores de Economia de Ronald Reagan, faz uma boa análise sobre o impacto geopolítico da queda do preço do petróleo que pode beneficiar os Estados Unidos e prejudicar a Venezuela e Rússia. 

Como se sabe, tanto a Venezuela bolivariana quanto a Rússia neocomunista de Vladmir Putin, têm no petróleo o sustentáculo de seu poder político. Em ambos os países a alta renda do petróleo é que financia espécies de “bolsas família” que mantém os dois tiranetes no poder via voto de cabresto.
 
O articulista cita entre os fatos da queda do preço do petróleo ao crescimento da utilização de outras fontes de energia, ditas alternativas, e também pela exploração  canadense do óleo de xisto.
Todavia Feldstein não cita o o fato de que os Estados Unidos, como é sabido, desenvolveu nos últimos anos toda a tecnologia para extrair óleo de xisto e muitas companhias já estão em processo de exploração já que o território dos Estados Unidos possui imensas jazidas de xisto.
 
Inicialmente, os ambientalistas e o próprio governo Obama levantaram objeções à exploração do xisto, mas ao que parece quando Obama e seus esquerdistas descobriram que o xisto poderia, como de fato poderá, transformar os Estados Unidos no país que independerá da importação de petróleo e que isso poderia ser um trunfo da campanha do esquerdista Partido Democrata, nota-se um silêncio sepulcral em torno do caso.
E, como não poderia deixar de ser, a grande mídia também cala o bico. Se a coisa pode beneficiar o movimento comunista internacional todos se calam. Inclusive os barulhentos ecochatos, que formam a linha auxiliar da vagabundagem comunista em conluio com os jornalistas penas alugadas.
 
De fato, quando acontecer a sucessão de Obama a extração de óleo do xisto já estará pesando positivamente nas contas das importações americanas. Isso representará imediatamente um aumento de renda das famílias.
Num país que necessita do petróleo não apenas na indústrias e no transporte, mas para a própria sobrevivência da população durante o inverno, o xisto é um maná.
Além disso os Estados Unidos estarão livres da dependência do petróleo dos árabes, sobretudo as ditaduras islâmicas, bem como cortarão a importação de óleo das ditaduras bolivarianas da América do Sul, como a Venezuela.
 
Para países como o Brasil dependentes da importação de petróleo, a queda nos preços e benéfica. Todavia, dada à incompetência e a roubalheira que explodiu recentemente com o petrolão, só o afastamento do PT do governo salvará o Brasil.
É claro que Feldstein não alude a esse fato, pois o Brasil não tem destaque internacional. Circunscreve-se aos aspectos técnicos e econômicos, embora não deixe de lado os impactos geopolíticos.
 
Em síntese é isso que está acontecendo. Todavia é importante ler o artigo de Martin Feldstein que foi publicado no site da revista Veja. Transcrevo os primeiros parágrafo com link ao final para leitura completa.
Leiam:
 
O preço do petróleo teve uma queda de mais de 25% nos últimos cinco meses, para menos de 80 dólares o barril. Se o preço permanecer neste nível, haverá implicações importantes – algumas boas, outras ruins – para muitos países ao redor do mundo. Se cair mais, como parece provável, as consequências geopolíticas em alguns países produtores de petróleo podem ser dramáticas.
 
Em qualquer momento, o preço do petróleo depende das expectativas do mercado sobre procura e oferta futuras. O papel das expectativas torna o mercado de petróleo muito diferente da maioria. No mercado de vegetais frescos, por exemplo, os preços devem equilibrar oferta e procura para a safra em curso. Em contraste, os produtores de petróleo e outros agentes da indústria podem retirar a oferta do mercado se acharem que o seu preço vai aumentar depois, ou introduzir uma oferta suplementar se acharem que o preço vai cair.
 
Companhias de petróleo em todo mundo retiram a oferta do mercado reduzindo a quantidade de óleo extraído. Produtores de petróleo também podem restringir a oferta guardando seus estoques em navios petroleiros ou outros locais de armazenamento. Por outro lado, os produtores podem introduzir mais petróleo no mercado aumentando a produção ou revisando seus estoques.
 
As expectativas do mercado refletidas no preço atual mostram procura mais baixa e oferta em alta no futuro. Uma procura mais baixa reflete tanto a atual fragilidade da atividade econômica, particularmente na Europa e na China, quanto, o que é mais importante, as mudanças de longo prazo na tecnologia, que irão aumentar a eficiência dos combustíveis e induzir o uso de energia solar e outras fontes de energia alternativas.
O aumento da potencial oferta futura de petróleo reflete os novos resultados de produção ocasionados pelo rastreamento, pela exploração canadense do óleo de xisto, além da recente decisão do México de permitir que companhias estrangeiras de petróleo desenvolvam as fontes de energia do país.

Leiam aqui o artigo completo

09 de dezembro de 2014
in aluizio amorim

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