A Tragédia da Reeleição
Aprovada como Emenda Constitucional em 1997 pelo Congresso, sob denúncias de compra de votos de parlamentares, a maldita reeleição tem enorme culpa pelo festival de incomPTências e roubalheiras que assolam e acabam com o Brasil. O culpado por isto, que ficará PT da vida com o julgamento da História, tem nome: Fernando Henrique Cardoso.
Graças ao segundo governo de FHC (1998-2002), que não demonstrou a mesma eficiência do primeiro (1994-1998), destruindo as bases geradas pelo Plano Real, tivemos a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva – vendido como “Salvador da Pátria” prejudicada pelo FHC taxado de “neoliberal entreguista”.
O mítico e endeusado político Lula, apesar do desgaste na imagem aposentada de “operário”, continua o Presidentro na prática... Pelo menos até se definir o destino da Dilma. Se ela vencer, vira Rainha com altas chances de destronar o antecessor. Se perder, o que é mais provável, a derrota será dela e do PT (partido que não engole a velha brizolista).
Poupado de sofrer impeachment pelo Mensalão, com a ajuda do velho amigo FHC, Lula sobreviveu e conseguiu se reeleger. Pior ainda: elegeu o “poste” Dilma Rousseff – agora com grandes chances de derrota, porém com remota chance de continuísmo. Por menor que seja, tal risco já representa uma grande ameaça ao Brasil – destruído em suas bases e valores pelo modo petista de desgovernar e pelo jeitinho petralha de corromper, roubar e locupletar os integrantes do governo do crime organizado.
O PT se moldou, cameleonicamente, ao modelo de um Brasil que tem um presidencialismo de muita força, com poderes concentrados no chefe de Estado. Na prática, um Presidencialismo Imperial. Longe de ser um Poder Moderador, o Executivo promove uma relação promíscua entre os poderes. Nesta suruba institucional, temos o Executivo autoritário que impõe normas, decretos e medidas provisórias; um Legislativo que aceita o jogo e ocupa espaços de decisão na máquina estatal; e um Judiciário que não garante a segurança do Direito e muito menos pratica a Justiça.
Nesse cenário de imposições institucionais, com desequilíbrio e atropelo entre os poderes, o petismo promove uma ocupação predatória dos espaços de poder. Usa ONGs (Organizações Não Governamentais) para aparelhar setores estratégicos da máquina estatal. Faz política como puro instrumento de pressão, protesto e reivindicação – e não a Política como a formulação do que precisa ser feito, com correção, ética e justiça, para o bem comum dos cidadãos que convivem em um país, estado ou município. Faz negócios com essa mesma voracidade, usando o dinheiro público para beneficiar seus filiados e sócios – que devolvem a grana dos “investimentos ou créditos estatais” na forma de “mensalões” aos políticos “companheiros”.
Tal modelo capimunista de aparelhamento estatal é que o famigerado Decreto 8243 deseja formalizar e institucionalizar. O Decreto 8243 é a cara do Brasil nazicomunopetralha. Parece concebido diabolicamente para marketar um modelo a ser seguido pela governança do partido-seita. O Decreto 8243 não usurpa, diretamente, as funções do Legislativo. Indiretamente, legitima a ditadura da tal “sociedade civil organizada”.
O Decreto 8243, que os aprendizes de rasputin da rainha Dilma impuseram goela abaixo do Congresso Nacional, sem qualquer discussão prévia, é puro gramscismo, com táticas de leninismo, e pitadas de stalinismo. O Decreto 8243 é a síntese do pragmatismo castrista no estilo do Foro de São Paulo. O Decreto 8243 é perfeito para consolidar o desastroso modelo capimunista, com viés pragmático fascista. “Controla e tem Hegemonia sobre o Estado a tal Sociedade Civil Organizada”.
O continuísmo petista é a perpetuação de tal modelo. A reeleição é perfeita para tal projeto. Permitida em um permissivo ambiente de politicagem, sem a menor segurança eleitoral (com um modernoso processo de votação eletrônica que não pode ser auditado), a reeleição agravou os vícios da máquina estatal brasileira. Formalmente, Dilma Rousseff é “Presidenta” da República. Mas, se lhe convém, se transforma em “candidata à Presidência” (como a Rede Globo a credita no Jornal Nacional).
O papel de Chefe de Estado no exercício do cargo não combina com a encenação demagógica exigida a qualquer candidato a cargo eletivo. Os interesses conflitam descaradamente. Dilma governa, desgoverna ou faz campanha? Ela é forçada pelos marketeiros a fazer promessas de candidata, como se não tivesse na mão a caneta do Diário Oficial, que ordena as despesas da Nação. Neste teatrinho do João Minhoca, Dilma confunde e se confunde. Não sabe quem é si mesma: presidenta ou candidata?
Voltemos às culpas e erros de FHC – um inegável intelectual orgânico, de formação marxista-leninista, na verdade um petista envergonhado que relutava em sair do armário e preferiu assumir o rótulo de social-democrata. A reeleição, que a oposição petista cansou de denunciar ter sido obtida na base da “compra de votos no Congresso”, foi uma grande cagada em um país capimunista como o Brasil: sem democracia, sem segurança do Direito e muito menos exercício da razão pública, da prática de ética republicana.
Erro maior que a reeleição foi “o acordo” ou a avaliação incorreta de poupar o ex-amigo Luiz Inácio Lula da Silva de sofrer um impeachment quando o Mensalão estourou, ainda no primeiro mandado (2003-2007), permitindo a reeleição fácil do cabra marcado para repetir a dose de Fernando Collor de Mello (forçado a jogar a toalha). Aliás, pensando bem, talvez nem se possa classificar isto de uma falha impensada.
FHC errou, mais ainda e de verdade, na omissão tucana que impediu ou atrapalhou a investigação rigorosa sobre o hediondo sequestro, tortura com sevícias e assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito petista de Santo André, que seria o coordenador financeiro da campanha de Lula.
O Presidentro deve muito ao “ex-amigo” (?) FHC – tecnicamente um dos fundadores da doutrina que inventou o partido-seita chamado PT (sigla que já foi Partido dos Trabalhadores, mas que hoje virou sinônimo de ‘Perda Total” – para o Brasil, não para seus dirigentes, que não resistem a uma devassa da Receita Federal em sua espetacular evolução patrimonial.
A reeleição não é apenas uma tragédia. Ela foi possível por causa da articulação política de um parlamentar que pretendia ser Presidente da República. FHC não teria aprovado a reeleição, sem a ajuda do hábil presidente da Câmara, o deputado federal baiano Luís Eduardo Maron Magalhães. Se não tivesse morrido de repente, em 21 de abril de 1998, aos 43 anos de idade, Luis poderia chegar ao governo da Bahia e, logo depois, sonhar com o Palácio do Planalto.
O filho querido de Antônio Carlos Magalhães já estava programado para ser o sucessor natural de FHC. Mas Luis Eduardo sofreu um infarto fulminante (enquanto praticava seu esporte predileto, que não era o jogging que a versão oficial divulgou, porém algo mais prazeroso). FHC ficou desimpedido para tentar seu segundo mandato – no qual se desgastou politicamente e abriu espaço para a persistente aventura petista.
A lembrança do filho de ACM se torna triste com a recente e trágica morte de Eduardo Campos, no desastre de jatinho de campanha no azarento dia 13 de agosto (mesma data na qual, em 2005, morreu o avô dele, o lendário Miguel Arraes). O destino foi cruel com os “Eduardos” que sonharam com o Palácio do Planalto. O Luis ainda teve a chance de assumir a presidência, em duas ocasiões, durante viagens ao exterior de FHC e do vice Marco Maciel. O Eduardo, aos 49 anos, não teve este gostinho de curtir o máximo poder federal.
Agora, vivemos várias tragédias. A da súbita partida de Eduardo, que vinha em ascensão nas pesquisas, principalmente no Nordeste, tirando votos da Dilma marcada para morrer na urna, só deve ser minorada, no curto prazo, depois do sepultamento dos restos mortais do candidato. A tragédia econômica também parece programada no horizonte perdido pela desastrosa gestão petista. E a tragédia da reeleição coloca o Brasil no risco de continuar repetindo os velhos erros de sempre.
FHC carregará para sempre a culpa desta maldita reeleição. Sua culpa poderá ser amenizada se houver um empenho maior dos tucanos para derrotar o PT. Estranhamente, fica a impressão de que não querem eleger Aécio Neves. A oposição peca, justamente, por falta de empenho oposicionista. Além disso, o PSDB apostou em uma arriscada chapa puro-sangue, no estilo “leite com café”, com Aécio e Aloísio Nunes – que não empolga o eleitorado do norte-nordeste...
A forçada saída de cena de Eduardo Campos, em tese, pode favorecer Aécio. A candidatura Marina, agora pintada como “viúva do Eduardo”, tira votos preciosos da Dilma. O agronegócio, que não engole Marina, tende a jogar tudo contra o PT, plantando grana nos tucanos. Agora, o PSB com Marina é o fiel da balança para haver ou não disputa em segundo turno eleitoral.
O Passadilma parece cada dia mais próximo, embora ela esteja bem cotada para chegar ao segundo turno. Neste cenário, Aécio Neves só perde a eleição se quiser... Precisa partir para a ofensiva e não fechar acordos de não agressão futura com os petistas – ávidos por ter um seguro contra eventuais futuras broncas judiciais...
Aécio sempre teve o apoio da Oligarquia Financeira Transnacional – que decide, de fato, as eleições no Brasil... Em 16 de maio de 2004, durante portentoso jantar na famosa Spencer House (mansão inglesa do século 18 inspirada na arquitetura grega), o banqueiro Lord Rothschild fez a previsão de que um de seus convidados de honra, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, seria o Presidente da República do Brasil, no ano de 2010.
O neto de Tancredo Neves (outro que a morte repentina não permitiu assumir, de verdade, a Presidência da República) ainda não cumpriu a profecia do Rothschild. Ficar devendo aos controladores globalitários não parece um bom negócio... Ganhando ou perdendo, Aécio, pelo menos, já firmou um compromisso público – que só Deus sabe se poderá ou não cumprir: acabar com a reeleição, dando mais um ano de mandato ao Presidente...
Derrotar o PT é a prioridade tática no momento. No entanto, o Day-after exige muita responsabilidade. O Brasil só vai melhorar e romper com o Capimunismo se houver uma pressão real dos segmentos supostamente esclarecidos sobre os “poderosos de plantão”.
Não dá para adiar mais. Temos de fazer cumprir uma previsível agendinha sempre falada, sempre prometida, porém sempre adiada: reforma política, reforma tributária e reforma da infraestrutura (ensino, saúde, logística, energia, militar, etc).
Vamos encarar ou continuaremos vivendo de tragédias?
Releia: A Tragédia do Voto Obrigatório
Coisa de louco
Uma rapidinha no Facebook nos traz comentários altamente reflexivos, de pessoas com variadas tendências ideológicas de pensamento.
O cineasta Paulo Halm (reconhecidamente petista) provoca: “Vem cá, todo mundo ia votar no Eduardo Campos e estava sonegando informação, é isso? Depois de morto, coitado, ele virou O candidato?”.
O também cineasta Carlos Ebert, o mago da fotografia, reclama da teista crente Marina Silva que atribuiu à “providência divina” não ter embarcado no jatinho que caiu. Ebert indaga: “E porque raios a providencia divina fez com que ela não embarcasse no avião e depois matou o EC e mais seis. O que é essa tal "providencia divina"? Alguém explica?”.
Por fim, do ex-delegado Romeu Tuma Júnior, uma cena previsível, logo mais, no enterro de Eduardo Campos: “O sal de frutas está preparado para suportar a cara de bom moço do X9 no enterro de Eduardo Campos! Ele vai até chorar, podem escrever!”.
Vencendo Obstáculos
Impressões Digitais
Franco Atirador
Arruda Neles
Aprovada como Emenda Constitucional em 1997 pelo Congresso, sob denúncias de compra de votos de parlamentares, a maldita reeleição tem enorme culpa pelo festival de incomPTências e roubalheiras que assolam e acabam com o Brasil. O culpado por isto, que ficará PT da vida com o julgamento da História, tem nome: Fernando Henrique Cardoso.
Graças ao segundo governo de FHC (1998-2002), que não demonstrou a mesma eficiência do primeiro (1994-1998), destruindo as bases geradas pelo Plano Real, tivemos a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva – vendido como “Salvador da Pátria” prejudicada pelo FHC taxado de “neoliberal entreguista”.
O mítico e endeusado político Lula, apesar do desgaste na imagem aposentada de “operário”, continua o Presidentro na prática... Pelo menos até se definir o destino da Dilma. Se ela vencer, vira Rainha com altas chances de destronar o antecessor. Se perder, o que é mais provável, a derrota será dela e do PT (partido que não engole a velha brizolista).
Poupado de sofrer impeachment pelo Mensalão, com a ajuda do velho amigo FHC, Lula sobreviveu e conseguiu se reeleger. Pior ainda: elegeu o “poste” Dilma Rousseff – agora com grandes chances de derrota, porém com remota chance de continuísmo. Por menor que seja, tal risco já representa uma grande ameaça ao Brasil – destruído em suas bases e valores pelo modo petista de desgovernar e pelo jeitinho petralha de corromper, roubar e locupletar os integrantes do governo do crime organizado.
O PT se moldou, cameleonicamente, ao modelo de um Brasil que tem um presidencialismo de muita força, com poderes concentrados no chefe de Estado. Na prática, um Presidencialismo Imperial. Longe de ser um Poder Moderador, o Executivo promove uma relação promíscua entre os poderes. Nesta suruba institucional, temos o Executivo autoritário que impõe normas, decretos e medidas provisórias; um Legislativo que aceita o jogo e ocupa espaços de decisão na máquina estatal; e um Judiciário que não garante a segurança do Direito e muito menos pratica a Justiça.
Nesse cenário de imposições institucionais, com desequilíbrio e atropelo entre os poderes, o petismo promove uma ocupação predatória dos espaços de poder. Usa ONGs (Organizações Não Governamentais) para aparelhar setores estratégicos da máquina estatal. Faz política como puro instrumento de pressão, protesto e reivindicação – e não a Política como a formulação do que precisa ser feito, com correção, ética e justiça, para o bem comum dos cidadãos que convivem em um país, estado ou município. Faz negócios com essa mesma voracidade, usando o dinheiro público para beneficiar seus filiados e sócios – que devolvem a grana dos “investimentos ou créditos estatais” na forma de “mensalões” aos políticos “companheiros”.
Tal modelo capimunista de aparelhamento estatal é que o famigerado Decreto 8243 deseja formalizar e institucionalizar. O Decreto 8243 é a cara do Brasil nazicomunopetralha. Parece concebido diabolicamente para marketar um modelo a ser seguido pela governança do partido-seita. O Decreto 8243 não usurpa, diretamente, as funções do Legislativo. Indiretamente, legitima a ditadura da tal “sociedade civil organizada”.
O Decreto 8243, que os aprendizes de rasputin da rainha Dilma impuseram goela abaixo do Congresso Nacional, sem qualquer discussão prévia, é puro gramscismo, com táticas de leninismo, e pitadas de stalinismo. O Decreto 8243 é a síntese do pragmatismo castrista no estilo do Foro de São Paulo. O Decreto 8243 é perfeito para consolidar o desastroso modelo capimunista, com viés pragmático fascista. “Controla e tem Hegemonia sobre o Estado a tal Sociedade Civil Organizada”.
O continuísmo petista é a perpetuação de tal modelo. A reeleição é perfeita para tal projeto. Permitida em um permissivo ambiente de politicagem, sem a menor segurança eleitoral (com um modernoso processo de votação eletrônica que não pode ser auditado), a reeleição agravou os vícios da máquina estatal brasileira. Formalmente, Dilma Rousseff é “Presidenta” da República. Mas, se lhe convém, se transforma em “candidata à Presidência” (como a Rede Globo a credita no Jornal Nacional).
O papel de Chefe de Estado no exercício do cargo não combina com a encenação demagógica exigida a qualquer candidato a cargo eletivo. Os interesses conflitam descaradamente. Dilma governa, desgoverna ou faz campanha? Ela é forçada pelos marketeiros a fazer promessas de candidata, como se não tivesse na mão a caneta do Diário Oficial, que ordena as despesas da Nação. Neste teatrinho do João Minhoca, Dilma confunde e se confunde. Não sabe quem é si mesma: presidenta ou candidata?
Voltemos às culpas e erros de FHC – um inegável intelectual orgânico, de formação marxista-leninista, na verdade um petista envergonhado que relutava em sair do armário e preferiu assumir o rótulo de social-democrata. A reeleição, que a oposição petista cansou de denunciar ter sido obtida na base da “compra de votos no Congresso”, foi uma grande cagada em um país capimunista como o Brasil: sem democracia, sem segurança do Direito e muito menos exercício da razão pública, da prática de ética republicana.
Erro maior que a reeleição foi “o acordo” ou a avaliação incorreta de poupar o ex-amigo Luiz Inácio Lula da Silva de sofrer um impeachment quando o Mensalão estourou, ainda no primeiro mandado (2003-2007), permitindo a reeleição fácil do cabra marcado para repetir a dose de Fernando Collor de Mello (forçado a jogar a toalha). Aliás, pensando bem, talvez nem se possa classificar isto de uma falha impensada.
FHC errou, mais ainda e de verdade, na omissão tucana que impediu ou atrapalhou a investigação rigorosa sobre o hediondo sequestro, tortura com sevícias e assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito petista de Santo André, que seria o coordenador financeiro da campanha de Lula.
O Presidentro deve muito ao “ex-amigo” (?) FHC – tecnicamente um dos fundadores da doutrina que inventou o partido-seita chamado PT (sigla que já foi Partido dos Trabalhadores, mas que hoje virou sinônimo de ‘Perda Total” – para o Brasil, não para seus dirigentes, que não resistem a uma devassa da Receita Federal em sua espetacular evolução patrimonial.
A reeleição não é apenas uma tragédia. Ela foi possível por causa da articulação política de um parlamentar que pretendia ser Presidente da República. FHC não teria aprovado a reeleição, sem a ajuda do hábil presidente da Câmara, o deputado federal baiano Luís Eduardo Maron Magalhães. Se não tivesse morrido de repente, em 21 de abril de 1998, aos 43 anos de idade, Luis poderia chegar ao governo da Bahia e, logo depois, sonhar com o Palácio do Planalto.
O filho querido de Antônio Carlos Magalhães já estava programado para ser o sucessor natural de FHC. Mas Luis Eduardo sofreu um infarto fulminante (enquanto praticava seu esporte predileto, que não era o jogging que a versão oficial divulgou, porém algo mais prazeroso). FHC ficou desimpedido para tentar seu segundo mandato – no qual se desgastou politicamente e abriu espaço para a persistente aventura petista.
A lembrança do filho de ACM se torna triste com a recente e trágica morte de Eduardo Campos, no desastre de jatinho de campanha no azarento dia 13 de agosto (mesma data na qual, em 2005, morreu o avô dele, o lendário Miguel Arraes). O destino foi cruel com os “Eduardos” que sonharam com o Palácio do Planalto. O Luis ainda teve a chance de assumir a presidência, em duas ocasiões, durante viagens ao exterior de FHC e do vice Marco Maciel. O Eduardo, aos 49 anos, não teve este gostinho de curtir o máximo poder federal.
Agora, vivemos várias tragédias. A da súbita partida de Eduardo, que vinha em ascensão nas pesquisas, principalmente no Nordeste, tirando votos da Dilma marcada para morrer na urna, só deve ser minorada, no curto prazo, depois do sepultamento dos restos mortais do candidato. A tragédia econômica também parece programada no horizonte perdido pela desastrosa gestão petista. E a tragédia da reeleição coloca o Brasil no risco de continuar repetindo os velhos erros de sempre.
FHC carregará para sempre a culpa desta maldita reeleição. Sua culpa poderá ser amenizada se houver um empenho maior dos tucanos para derrotar o PT. Estranhamente, fica a impressão de que não querem eleger Aécio Neves. A oposição peca, justamente, por falta de empenho oposicionista. Além disso, o PSDB apostou em uma arriscada chapa puro-sangue, no estilo “leite com café”, com Aécio e Aloísio Nunes – que não empolga o eleitorado do norte-nordeste...
A forçada saída de cena de Eduardo Campos, em tese, pode favorecer Aécio. A candidatura Marina, agora pintada como “viúva do Eduardo”, tira votos preciosos da Dilma. O agronegócio, que não engole Marina, tende a jogar tudo contra o PT, plantando grana nos tucanos. Agora, o PSB com Marina é o fiel da balança para haver ou não disputa em segundo turno eleitoral.
O Passadilma parece cada dia mais próximo, embora ela esteja bem cotada para chegar ao segundo turno. Neste cenário, Aécio Neves só perde a eleição se quiser... Precisa partir para a ofensiva e não fechar acordos de não agressão futura com os petistas – ávidos por ter um seguro contra eventuais futuras broncas judiciais...
Aécio sempre teve o apoio da Oligarquia Financeira Transnacional – que decide, de fato, as eleições no Brasil... Em 16 de maio de 2004, durante portentoso jantar na famosa Spencer House (mansão inglesa do século 18 inspirada na arquitetura grega), o banqueiro Lord Rothschild fez a previsão de que um de seus convidados de honra, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, seria o Presidente da República do Brasil, no ano de 2010.
O neto de Tancredo Neves (outro que a morte repentina não permitiu assumir, de verdade, a Presidência da República) ainda não cumpriu a profecia do Rothschild. Ficar devendo aos controladores globalitários não parece um bom negócio... Ganhando ou perdendo, Aécio, pelo menos, já firmou um compromisso público – que só Deus sabe se poderá ou não cumprir: acabar com a reeleição, dando mais um ano de mandato ao Presidente...
Derrotar o PT é a prioridade tática no momento. No entanto, o Day-after exige muita responsabilidade. O Brasil só vai melhorar e romper com o Capimunismo se houver uma pressão real dos segmentos supostamente esclarecidos sobre os “poderosos de plantão”.
Não dá para adiar mais. Temos de fazer cumprir uma previsível agendinha sempre falada, sempre prometida, porém sempre adiada: reforma política, reforma tributária e reforma da infraestrutura (ensino, saúde, logística, energia, militar, etc).
Vamos encarar ou continuaremos vivendo de tragédias?
Releia: A Tragédia do Voto Obrigatório
Coisa de louco
Uma rapidinha no Facebook nos traz comentários altamente reflexivos, de pessoas com variadas tendências ideológicas de pensamento.
O cineasta Paulo Halm (reconhecidamente petista) provoca: “Vem cá, todo mundo ia votar no Eduardo Campos e estava sonegando informação, é isso? Depois de morto, coitado, ele virou O candidato?”.
O também cineasta Carlos Ebert, o mago da fotografia, reclama da teista crente Marina Silva que atribuiu à “providência divina” não ter embarcado no jatinho que caiu. Ebert indaga: “E porque raios a providencia divina fez com que ela não embarcasse no avião e depois matou o EC e mais seis. O que é essa tal "providencia divina"? Alguém explica?”.
Por fim, do ex-delegado Romeu Tuma Júnior, uma cena previsível, logo mais, no enterro de Eduardo Campos: “O sal de frutas está preparado para suportar a cara de bom moço do X9 no enterro de Eduardo Campos! Ele vai até chorar, podem escrever!”.
Vencendo Obstáculos
Impressões Digitais
Franco Atirador
Arruda Neles
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
18 de agosto de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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