"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O IMPOSTO JUSTO


 

Da terra arrasada que deixará o desgoverno varrido, é preciso começar a reconstrução.

Como não é possível edificar boa obra sem alicerces sólidos, o primeiro passo a ser dado deve ser a reforma tributária. De verdade, não um remendo.

Hoje temos 59 tributos e umas 93 obrigações acessórias que penalizam quem empreende e tenta produzir.

O Brasil precisa de apenas três impostos. Um principal, arrecadatório, e dois auxiliares, regulatórios.

O Imposto Justo usará a mesma mecânica da extinta CPMF; os mesmos softwares.

Serão eliminados todos os demais impostos federais, estaduais e municipais.

O atual Imposto sobre a Renda é o mais odioso e o mais inibidor da iniciativa criadora de riquezas. O leão deve ser o primeiro a ir para a jaula. Sua mordida é burra.

Os funcionários da Receita que dele se ocupam são a elite intelectual do órgão e deverão ser imediatamente transferidos para a fiscalização dos impostos auxiliares, de Exportação e de Importação, que protegem o país do desabastecimento e do dumping (venda a preço vil no mercado interno de bens e serviços produzidos no exterior, quase sempre abaixo do custo, destruindo a indústria nacional).

A distribuição do recolhido respeitará o princípio federativo.

Um terço irá para o governo federal para manter a soberania e realizar obras de infraestrutura que beneficiem mais de um estado ou o distrito federal.

Um terço, para os governos estaduais para manter a segurança pública e realizar obras e serviços que beneficiem mais de um município.

Um terço, para os governos municipais, para ministrar educação primária, urbanizar as cidades e organizar o transporte público local.

A partir daí, se reordenam os gastos públicos. Chega de desperdício e imposturas!

30 de junho de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário