"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A FARSA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS


Stédile com Carvalho, em Brasília: bastou um dedo de prosa e o cerco do MST ao Planalto virou confraternização. 
O texto que segue é a integra da Carta ao Leitor, o editorial da revista Veja, em sua edição que está nas bancas neste sábado. Vale a pela ler, pois se trata de um retrato em alta definição sobre o modus operandi do PT.
Só mesmo os fanáticos da seita - porque o PT não é partido político, mas uma seita de psicopatas - podem render alguma admiração a esse ajuntamento de doentes mentais.
Portanto, é de se esperar que a ficha tenha finalmente caído para os eleitores brasileiros que em outubro terão a oportunidade de interromper para sempre esse pesadelo diabólico que é ter um bando de comunistas malucos governando uma Nação de 200 milhões de habitantes. 
Leiam:
 
Une os governos de Lula e Dilma Rousseff apoio ao que seus ideológos chamam de “movimentos sociais”, que nada mais são do que grupos organizados para servir de massa de manobra aos interesses políticos radicais. O encarregado de organizar e manter vivos esses grupos é Gilberto Carvalho, que, de sua sala no Palácio do Planalto, atua como um ministro para o caos social.
 
Essa pasta, de uma forma ou de outra, existe em todos os governos populistas da América Latina e se ocupa da cínica estratégia de formar ou adotar grupos com interesses que não podem ser contemplados dentro da ordem institucional, pois implicam o desrespeito às leis e aos direitos constitucionais.

Ora são movimentos de índios que reivindicam reservas em áreas de agronegócio altamente produtivas e até cidades inteiras em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, ora são pessoas brancas como a neve que se declaram descendentes de escravos africanos e querem ocupar à força propriedades alheias sob o argumento improvável de que seus antepassados viveram ali.

A estratégia de incitar esses grupos à baderna e, depois, se vender à sociedade como sendo os únicos capazes de conter as revoltas é a adaptação moderna do velho truque cartorial de criar dificuldades para vender facilidades.
 
Brasília assistiu, na semana passada, a uma dessas operações. Alguns índios decidiram impedir que as pessoas pudessem ver a taça da Copara do Mundo, exposta no Estádio Mané Garricha. A polícia tentou reprimir o ato, e um dos silvícolas feriu um policial com uma flechada.
 
Atenção! Isso ocorreu no século XXI, em Brasília, a cidade criada para, como disse o presidente Juscelino Kubtschek no discurso de inauguração da capital, há 54 anos, demonstrar nossa “pujante vontade de progresso (...), o alto grau de nossa civilização (...) e nosso irresistível destino de criação e de força construtiva”. Pobre JK.
 
Mostra uma reportagem desta edição que progresso, civilização e força construtiva passam longe de Brasília. As ruas e avenidas da capital e de muitas grandes cidades brasileiras são territórios dos baderneiros.
 
Há três meses, o MST, o Movimento dos trabalhadores Sem Terra, mandou seus militantes profissionais atacar o Planalto. Gilberto Carvalho foi até a rua, onde, depois de uma rápida conversa, se combinou que Dilma receberia os manifestantes. “O MST é um movimento arcaico, com uma pauta de reforma agrária do século passado em um Brasil com quase 90% de urbanização e 80% da produção dos alimentos consumidos pelos brasileiros vinda da agricultura familiar.
Por obsoleto, já deveria ter desaparecido. Mas Carvalho não permite que isso ocorra. O MST faz parte do exército de reserva e precisa estar pronto se convocado.
Foi o que se deu na semana passada, quando Pedro Stédile, um dos fundadores do movimento, obediente ao chamado do momento, atirou: “Só espero que não ganhe o Aécio Neves, porque aí seria uma guerra”.
É impossível não indagar: contra quem seria essa guerra? A resposta é óbvia: contra a vontade popular e contra a democracia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário