"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 6 de maio de 2014

REUNIÃO TENSA NO MINISTÉRIO DA DEFESA


Reunião tensa no Ministério da Defesa. Representantes dos militares da Forças Armadas já falam em paralisação.
“ Se prender meu esposo o Ministério vai ter que mandar prender ele e eu...”
"Nos vamos fazer como todo mundo faz, prender um é fácil, prender dois é fácil. Eu quero ver prender TRÊS MIL, QUATRO MIL..."
Dia 24 de abril ocorreu nova reunião no Ministério da Defesa, com a presença de Ari Matos Cardoso, Secretário Geral do ministério. No evento compareceram varios políticos e representantes de associações. O deputado Izalci, do PSDB, que se apresentou como “defensor das Forças Armadas”, logo de início disse que defende a criação de uma espécie de comissão no Ministério da Defesa voltada exclusivamente para a questão de remuneração dos militares. Segundo o deputado, todas as categorias que fazem paralisação conseguem ter suas reivindicações atendidas, mas os militares, que não podem se sindicalizar nem fazer greves, permanecem com enorme defasagem salarial.
Recentemente os policiais da Bahia realizaram uma greve, considerada ilegal, e os militares federais foram deslocados para reforçar a segurança do estado. Os policiais conseguiram seu reajuste.
Ari Matos Cardoso disse que o Ministério da defesa já construiu uma política de remuneração dos militares, que teve a aprovação dos três comandos, que deve ser apresentada ainda esse mês. Segundo o mesmo, o documento será um instrumento orientador para a valorização da carreira militar.
O senador Paulo Paim, quando assumiu a palavra logo mencionou a questão do inacreditável valor do salário família dos militares, que é de 16 centavos, valor ridículo, que só ganhou evidência nacional após um já conhecido militar carioca, sargento Vinícius Feliciano (Veja Aqui) - em ação ousada - escalar a estátua do Marechal Deodoro usando uma camisa com a frase “Não é só por R$ 0,16”
As falas da maioria das pessoas foram dentro da tão conhecida, e já angustiante, ética parlamentar. Que acaba, pelo excesso de gentilezas e atenuantes linguísticos, fazendo parecer que os temas tratados não são tão urgentes e importantes quanto na verdade são. Fugindo dessa regra surge a Senhora Kelma, presidente da Unifax. Kelma Costa não poupou palavras de indignação. Ela parece saber realmente o que são as privações passadas pela família militar, e cremos que deixou o Ministério da Defesa bastante preocupado depois de ouvir suas palavras.
Kelma começou sua fala perguntando: “ _Ha quanto tempo que se sabe disso? Quando você sabe de um problema e não busca uma solução demonstra-se com isso algumas coisas. Ou é falta de vontade de resolver. Porque se for falar que é questão de dinheiro eu vou ter que desmentir, porque no Brasil, aonde se tem dinheiro pra tudo é complicado acreditar e passar isso pra tropa hoje. Isso não pode ser mais justificativa. A questão dos 28.86% é uma questão agora de execução...
Ela continuouAo seu lado Ari Matos mantinha o semblante fechado. "O que eu preciso saber é o seguinte: se tudo isso que se disse aqui já se sabe desde 2005, então, sair daqui ou nos deixar novamente no vácuo, sem uma resposta, uma data, um preto no branco, seria simplesmente a defesa se colocar numa posição omissa. Ou de que não quer resolver ou de que joga a bola pra Presidente. E os militares vão saber o seguinte, nós então estamos sem representação, nós não temos mais a quem recorrer a não ser o comandante supremo..."
O senhor lembra que eu estive aqui em manifestação no ano passado... estivemos em reunião com o senhor... no dia seguinte voltamos em manifestação... buscando de alguma forma chamar a atenção do Ministério da Defesa pra essa situação que eu to apresentando pro senhor um ano depois, e nada foi feito. Eu disse, então nós vamos pro Congresso, do Congresso partimos pro Senado, e as coisas cresceram e a tendencia agora é crescer muito mais. Porque eu vou dizer uma coisa pro senhor doutor Ari, eu estou com quatro ônibus de militares da reserva preparadinhos, porque se não for tomada uma decisão nós vamos vir pra cá.
Nós vamos fazer como todo mundo faz, prender um é fácil, prender dois é fácil. Eu quero ver prender TRÊS MIL, QUATRO MIL, aí vai complicar a situação. Eu vou dizer pro senhor que o meu marido é um desses que está cansado, sobrecarregado, endividado, e esperando, esperando... Vai ter que acontecer igual acontece aí, uma hora vamos parar, vamos parar com tudo e quem tiver que prender prenda e quem tiver que arcar com as consequências que arque... Se prender meu esposo o Ministério vai ter que mandar prender ele e eu. Porque o senhor vai levar e eu vou ficar sentada do lado de fora esperando ele sair, ou dentro da cela com ele. Vai ser um trabalho dobrado.
A senhora Ivone Luzardo descreveu uma mensagem que recebeu de um militar: “Eu quero entrar no Congresso armado... se eu tiver uma chance não sobra um.” "A que ponto deixaram chegar os militares. Se isso não é revanchismo é o que?" Disse Luzardo
Pelo conteúdo dos discursos conclui-se facilmente que a situação está no limite. As falas dos representantes nos levam a crer que em um momento como esse qualquer coisa pode acontecer.
Essa semana mesmo o grupo TERNUMA (Terrorismo Nunca Mais) criou uma grande lista, exemplarmente democrática, em repúdio ao governo atual. Em poucos dias o documento já conta com mais de 2 mil signatários. Imaginem um grande grupo de militares da reserva, generais que ocuparam altos cargos, coronéis, capitães, sargentos... Caminhando silenciosamente e simplesmente se posicionando em frente ao Palácio do Planalto. Imaginem que eles permaneçam ali por vários dias seguidos... Que cena! Que repercussão incrível causaria!
Qual será o tamanho do prejuízo político se a sociedade perceber que as Forças Armadas estão insatisfeitas com o governo, a ponto de atitudes extremas, como mencionou a senhora Kelma Costa?

Um comentário:

  1. Cade o cagao do amorim em minúscula mesmo, que so sabe ficar em seu escritório na praia vermelha e não faz nada pelos militares, que ministro da defesa e esse que so serve de rolha com suas atitudes mais do que facilitadora da fúria da idiota porca bebum que detesta militares mas vive se escondendo atraz da bunda deles. Terrorista de merda com sua comissão da inverdade quando a verdade e outra. Mao armada em 64, roubando residências, roubando bancos e hoje continua roubando o povo brasileiro e detestando o pais. Com suas atitudes trabiqueira e seus vassalos que ficam dizendo amem a tudo que a terrorista bêbada e o bêbado trambiqueiro que ficou rico do dia para noite roubando a caixa econômica, petrobras, para dar boa vida aos malandros que não fazem nada bolsa isso, bolsa aquilo. As pessoas furunfam e tem dez filhos ai ficam recebendo perpetuamente sem trabalhar. Vai ser filha da p.....uta em cuba, use os médicos de cuba, os cabeleireiros de cuba já que manda tanto dinheiro para la. Amorim, amorim vc esta brincando com fogo ajudando a corja seu ministro de merda que nem serve para dialogar, so dialoga com os petralhas.O mesmo para o petralha da justiça, papagaio de pirata que entra mudo e sai calado quando abrem a boca e so para falar merda. No senado o petralha amorim sempre respondia as questões com o cinismo pt bosta.

    ResponderExcluir