VOVÓS VENEZUELANAS PASSAM A SER FUNDAMENTAIS NOS PROTESTOS CONTRA O TIRANETE NICOLÁS MADURO. FUNCIONAM COMO VIVANDEIRAS DOS MANIFESTANTES
A situação na Venezuela não se altera desde 12 de fevereiro pasado, quando explodiram nas ruas os protestos contra a ditadura comunista de Nicolás Maduro, títere do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro, que comanda a comunização de todos os países latino-americanos.
Todas as propaladas reuniões de “paz” realizadas por Nicolás Maduro tem sido apenas um tiro n’água. As barricadas ou “guarimbas”, continuam sendo erquidas não só em Caracas, como nas cidades mais importantes do país.
Nessa nova fase dos protestos já aparecem acampamentos permanentes de estudantes em vários pontos de Caracas e demais cidades de grande porte da Venezuela. Curiosamente, acaba de surgir personagem fundamental nesses protestos: a vovó.
Sim, são centenas de vovós que providenciam diariamente a alimentação aos “guarimberos”, os jovens estudantes que mantêm os protestos 24 horas em ação, depois de amargar horas em filas de supermercados e quitandas para conseguir os alimentos, já que a escassez continua. Na verdade, as vovós são as vivandeiras das "tropas" rebeldes.
O chavismo destruiu o sistema produtivo venezuelano. Centenas de empresários de porte, agricultores, empreendedores foram obrigados a fugir do país exilando-se principalmente nos Estados Unidos e até mesmo países da Europa. Com a paralisação da atividades produtiva, a Venezuela importa cerca de 90% do que consome. E emulando as demais ditaduras do planeta, o chavismo não poderia ser diferente, controla o fornecimento de divisas. Sem divisas, os importadores não podem comprar nada.
Essa é uma estratégia velha conhecida dos que padecem sob uma tirania. O espectro da fome liquida o direito de cidadania. As pessoas só pensam numa coisa: procurar comida todos os dias. Há mais de meio século dos cubanos sobrevivem debaixo de um regime de escassez.
A censura à imprensa já conseguiu calar todas as emissoras de rádio e televisão e até mesmo alguns sites de notícias. Essas empresas foram adquiridas pelos denominados boliburgueses, ou seja, os burgueses bolivarianos, empresários que apoiam o chavismo e normalmente estão envolvidos nos negócios petrolíferos, corrupção e narcotráfico.
Sobram, por enquanto, alguns jornais que mesmo assim conseguem manter-se graças às doações de papel jornal proporcionadas pela Andiarios, a entidade colombiana que reúne os empresários de comunicação. É que há alguns anos o governo chavista-cubano, baixou uma lei de controle sobre o dólar. Mas até agora nenhuma medida econômica do governo de Maduro deu resultado. Pelo contrário, a Venezuela vive uma inflação galopante que já corroeu os salários, castigando exatamente a parcela mais pobre da população.
Com a quase totalidade da imprensa sob o seu controle, Nicolás Maduro deflagrou uma campanha midiática para veicular um série de teorias conspiratórias que colocam o país como vítima de um complô armado nos Estados Unidos.
Neste domingo, o prefeito opositor de Caracas, ironizou o governo de Maduro, ao afirmar, segundo reportagem do jornal El Nuevo Herald, que os protestos e as barricadas na verdade são sustentados pelas “abuelas”, vovós, que os “financiam”, levando água e comida aos manifestantes. “Então teria que prender as vovós em todas as praças, onde à luz do dia levam água e mantimentos para os “guarimberos’.
Mas Maduro e seus sequazes usam as redes de televisão para martelar diariamente que há um golpe organizado desde os Estados Unidos, com a participação dos ex-presidentes colombiano Álvaro Uribe e mexicano Vicente Fox.
Ao mesmo tempo, Maduro mantém presos sem qualquer julgamento e, o que é mais vergonhoso, sem qualquer motivo plausível, o coordenador nacional do Partido Vontade Popular, Leopoldo López e mais três prefeitos, todos chefes de família e com filhos pequenos.
A apesar dos 41 mortos pelos jagunços chavistas e cubanos, cerca de 800 feridos e centenas de presos e torturados nos calabouços da polícia política da tirania comunista, os protestos continuam em todo o país. E agora, com centenas de vovós providenciando os mantimentos e água para os manifestantes, a Venezuela só encontrará a paz depois que Nicolás Maduro e seus sequazes forem afastados do poder.
Assim, as vovós venezuelanas se transformaram nas vivandeiras desse verdadeiro exército de rebeldes que decidiu tomar as ruas, ou seja, o que sobrou, já que todas as instituições democráticas estão completamente aparelhadas pelo chavismo, a começar pelo parlamento, passando pela Suprema Corte e pela Justiça Eleitoral.
Eis aí, portanto, um bom exemplo para o Brasil cujo destino poderá ser o mesmo da Venezuela, caso seja dado mais um mandato para o governo do Lula e da Dilma. Nunca se esqueçam que quem comanda o Foro de São Paulo é o PT, leia-se Lula, o chefe!
06 de maio de 2014
in aluizio amorim
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