"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A ECONOMIA E O PARTIDO DA MENTIRA. CABE A NÓS TIRÁ-LO DO PODER.



Via Claudio Shikida, do Ibmec-Minas, um texto de Thomaz Amorim que não poupa críticas ao Partido Totalitário, cuja política é calcada na mentira:

Como deixa claro o dito popular, “errar é humano, permanecer no erro é ignorância”. Há mais de uma década no poder o PT está mal, e pior, está mal e recusa-se a assumir seus erros. As medidas econômicas de crescimento a curto prazo já não funcionam mais, a conta bate à porta e o investimento, que nunca foi de dar muito as caras, permanece quieto, calado e mudo. Problemas hoje, problemas para o amanhã.
Em um ambiente macroeconômico as expectativas dos agentes têm vital importância. Têm o poder de trazer o longo prazo para o presente e, dependendo da situação, adiantando problemas. Como é o caso da inflação. Expectativa de inflação para o futuro aumenta a demanda por moeda hoje. Logo, inflação hoje. Dado que uma das funções da moeda é ser reserva de valor, se creio que no futuro parte do seu valor será corroído, transaciono hoje, demando moeda hoje. Sendo assim, conter as expectativas é de suma importância para manter estabilidade na economia.
Uma alternativa de manter as expectativas sob controle é contando algumas mentiras. Você pode dizer que está tudo bem enquanto está tudo mal. Se você tiver um background interessante, como Dilma tem o de Lula, afinal, agora as pessoas podem ter geladeira e televisão de plasma, a mentira pode até funcionar. O problema é que a natureza econômica não acredita em mentiras, ela respeita as premissas básicas da economia de que não há almoço grátis, de que é necessário haver poupança para que ocorra investimento e que um Banco Central com credibilidade é o mínimo para se pensar em estabilidade da moeda, entre outros.
Hoje a verdade bate à porta e as mentiras, assim como as burras políticas econômicas, não estão funcionando mais. IPCA de 0.92 no mês, escândalos da Petrobras e aumento dos impostos para financiar dívida de um governo que não reconhece que errou e teima em continuar errando. Não reconhece porque tem medo. Tem medo de o teatro acabar, medo das pessoas descobrirem que existe algo de errado nesse discurso demagógico de “povo” e de “estado”.
O que se observa entre os governos de esquerda ao redor do mundo é a insistência em querer vender “O Estado”, uma máquina de benevolência, pronta para gastar e alimentar os famintos. Mentira, balela. E pior, além de vender a idéia errada de um suposto “Estado Ideal”, ataca o privado através de um discurso fundamentado no materialismo histórico de Marx, onde os meios de produção definem as classes em um sistema econômico injusto e desigual.
Hoje, no Brasil, um empresário ao contratar o trabalhador mediano brasileiro, sem instrução alguma para atender as demandas básicas que sua função exige, pratica caridade e não injustiça. Ao vender a Idéia de um estado bonzinho e de um privado malvado, cria-se por meio de um governo autoritário uma classe muito mais opressora e ineficiente, O Governo. A incoerência reina, mas detendo eles o monopólio das virtudes, uma argumentação inteligente e fundamentada em teoria política e econômica vira agressão, ataque.
 
“Ataque político” é como Dilma descreve as criticas à gestão da Petrobras. Mesmo tendo perdido mais da metade de seu valor de mercado nos últimos dois anos, mesmo com as polêmicas em volta da compra da refinaria em Pasadena, mesmo sendo uma das empresas mais endividadas do mundo, a presidente do país tem a coragem de ir a público e dizer que estão tentando acabar com a imagem de uma empresa que “o povo tanto lutou para construir”. Mais uma vez, valendo-se do “povo” para justificar os seus erros de seu governo.
Bem sabe ela que a Petrobras foi fundada por um ditador, fascista, que deu um monte de pão e circo para o povo acreditar nas suas boas intenções. Algo bem parecido com o que ela faz hoje. Petrobras não tem nada de “povo”.
 
Confesso que tenho medo de onde isso pode parar, caso as eleições de outubro coroem a incompetência desse partido populista mentiroso. Um partido com líderes que não reconhecem os seus erros, um partido que tem mobilizado a máquina pública em favor de seus interesses, que tem colocado em risco a saúde financeira do Brasil.
Um dos cases de corrupção com a maior condescendência pública da história, dando sequência ao estereótipo criado por José Murilo de Carvalho em “Os Bestializados”. Bestializado, o “povo” assiste de camarote os absurdos de Dilma e sua trupe em nome de suas ideologias ultrapassadas e mentirosas.
 
Conter expectativas com mentiras tem sido o carro chefe do PT nos últimos doze anos de seu governo e como favas contadas, o discurso seguirá adiante. E assim o será porque é desta forma que eles sabem fazer política. 
 
Cabe a nós tirá-los de lá.
 
18 de abril de 2014
in orlando tambosi

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