"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

A Suprema Maldição do País dos Bruzundangas
 
O prolongamento da impunidade aos mensaleiros consagrado ontem no Supremo Tribunal Federal e a briga diplomática inútil contra os Estados Unidos da América por causa da espionagem descontrolada podem comprometer a então assegurada vitória reeleitoral de Dilma Rousseff em 2014. Eis a análise correta de conjuntura sobre os mais graves acontecimentos institucionais em Bruzundanga – País Capimunista, subdesenvolvido, desgovernado pela democradura do Crime Organizado, rumo a perder totalmente a soberania diante do globalitarismo.
O voto político, porém tecnicamente jurídico, do decano semideus do supremo Celso de Mello consagrou ontem a capitulação do Brasil diante do processo globalitário. O Celso Jurídico indicou qual será a tônica de submissão transnacional do País ao advertir que o Brasil deveria submeter sua soberania a acordos e tratados internacionais firmados por nossa diplomacia. Mello praticamente decretou a inutilidade da soberania prescrita em nossa Carta Magna. Um cara bem pago para ser o guardião da Constituição não poderia votar assim. Mas votou... E embargou ainda mais o Brasil... 
Assim, mais que decretar a simples validade de embargos infringentes (beneficiando mensaleiros condenados pelas vias da exceção, pelas teorias do domínio do fato, e não por provas mais concretas e objetivas), Celso de Mello indicou uma pretensa jurisprudência para submeter a vontade nacional da Nação. Tal crime de lesa pátria é tão ou mais grave que outro já cometido pela corte suprema tupiniquim, ratificando a criação das Nações indígenas em terras de fronteira cheias de fontes de água e outras riquezas minerais estratégicas.
Aparentemente, com a impunidade prolongada aos mensaleiros, de forma justa ou injusta, a petralhada teve ontem uma ilusória sensação de mais uma vitória rumo à consolidação do seu ilusório projeto de poder. Na verdade, os petralhas são meros agentes-fantoches que prestam serviços regiamente bem pagos à Oligarquia Financeira Transnacional que deseja submeter o Brasil ao atraso permanente, como aquela típica colônia de exploração mantida na miséria, em nome da Nova Ordem Mundial.
Economicamente falando, o Brasil ruma para um falso progresso material, com crescimento em algumas áreas e cada vez mais concentração de renda de quem a detém e consegue multiplica-la. A classe média vai no ritmo da massa consumista, até o dia em que a casa caia... Se é que vai cair mesmo, já que a pujança do País produz milagres que evitam ou adiam a plena realização do caos econômico.
Politicamente falando, caminhamos para a consolidação do modelo Capimunista, com o Estado se metendo cada vez mais em tudo e interferindo de forma crescente na vida das pessoas, pela via do regramento excessivo. Tudo pela ação do Executivo, com o respaldo do Legislativo e o referendo do Judiciário em uma cínica democradura que encena sessões como as de ontem, no STF. A republiqueta, com o dogma da urna eletrônica infalível, inquestionável e inauditável, se perpetua como um cachorro que corre atrás do próprio rabo...
Agora, não adianta chorar lágrimas de crocodilo no lodaçal institucional. O Brasil é um País que não quer se solucionar, porque seu povo não foi historicamente preparado para tal vocação. E a Pátria é um sentimento tão insignificante para a esmagadora maioria dos brasileiros que só aparece uma única vez na longuíssima Constituição de 88...
Portanto, aos vencedores de ontem, as batatas podres... Com direito até de convidar para o repasto todos aqueles incapazes de reagir contra as coisas erradas. Um País que só não acaba porque nem sabe bem como, quando e por onde começa...
Eis a suprema maldição do País dos Bruzundangas – que o imortal cachaceiro Lima Barreto já tinha revelado em um magnífico livro que um outro bendito cachaceiro nem chegou perto de ler, por ignorância, vagabundagem e soberba...
Derrota festejada
 

Cuidado com a Justiça...


A petralhada só precisa lembrar que a araruta também tem seu dia de mingau...
E no Rosegate não vai mesmo nada?
 A lua de mel do STF com a população acabou, mas pouco ou nada muda na relação: o marido continua tratando a massa como amante coadjuvante...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

19 de setembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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