PF concluiu, em 2018, que Adélio agiu sozinho. Um novo inquérito foi aberto para apurar a participação de terceiros.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu, nesta terça-feira (1º), o aprofundamento das investigações sobre a facada sofrida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no ano passado, durante comício em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais.
Aras acredita que Adélio Bispo não agiu como um “lobo solitário” ao dar uma facada no então candidato do PSL:
“Acredito que devesse merecer aprofundamento das investigações. Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja.”
A declaração foi feita em entrevista ao jornal Estadão publicada nesta quarta-feira (2). O novo PGR acrescentou:
“O uso de uma arma branca, a suspeita de copartícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados.”
E completou:
“Ainda é tempo de a Polícia Federal, do Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscar a verdade real do atentado.”
A Polícia Federal concluiu, em 2018, que Adélio agiu sozinho, mas um novo inquérito foi aberto para apurar a participação de terceiros.
02 de outubro de 2019
renova mídia
renova mídia
Nenhum comentário:
Postar um comentário