“A maioria lê esses livrinhos que antropólogos e ambientalistas escrevem, aí acabaram criando aquela ideologia do índio romantizado”, afirmou Ysani.
O escritor Olavo de Carvalho comentou, nesta sexta-feira (27), na rede social Twitter sobre a indígena Ysani Kalapalo, que viajou na comitiva do presidente da República, Jair Bolsonaro, aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral das Nações (ONU).
“Ysani não quer ser índia de antropólogo. Quer ser índia cidadã brasileira. Por isso querem matá-la”, escreveu Olavo.
Olavo de Carvalho@opropriolavo
Ysani não quer ser índia de antropólogo. Quer ser índia cidadã brasileira. Por isso querem matá-la.
Em live no Facebook, nesta quinta-feira (27), ao lado do chefe do Executivo, Ysani disse que os brasileiros não conhecem a realidade do índio no país e têm uma visão do “índio romantizado”:
“Muita gente não conhece nada da realidade do indígena, mesmo aqui no Brasil, muita gente não conhece.”
E, citando “antropólogos e ambientalistas”, acrescentou:
“O que acontece: a maioria lê esses livrinhos que antropólogos e ambientalistas escrevem, aí acabaram criando aquela ideologia do índio romantizado, eu costumo dizer, aquele índio lá do século passado, não fala do índio de hoje.”
Quanto à ameaça citada pelo filósofo Olavo de Carvalho, em entrevista ao site Metrópoles, na última quarta-feira (25), a indígena afirmou que sua vida está em risco desde que começou a denunciar a atividade de ONGs envolvidas com os índios brasileiros:
“Eles só estão ali para persuadir os indígenas, para influenciar, para os índios aderirem à ideologia deles. Eu não vou me vincular com eles, por isso eles me odeiam. Por isso tem ONG que vive me ameaçando. Os índios também são bancados por essas ONGs e eu não estou nem aí.”
27 de setembro de 2019
renova mídia
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