"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

MAIORIA DO STF APOIA TESE QUE PODE ANULAR SENTENÇAS DA LAVA JATO


O resultado pode levar a mais anulações de condenações da Lava Jato e beneficiar o ex-presidente Lula da Silva.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta quinta-feira (26), o julgamento do habeas corpus de um ex-gerente da Petrobras que discute o direito ou não de o réu se manifestar na ação penal após as alegações dos delatores acusados no processo, e não no mesmo prazo.

Até o momento, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram contra o entendimento de que delatores e delatados devem ter prazos diferentes para a entrega das alegações finais em uma ação penal.

Enquanto isso, os magistrados Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram a favor do entendimento de que réus delatados devem fazer suas alegações finais por último.

O placar parcial no Supremo, portanto, é de 6 a 3 pelo entendimento que pode levar a anulações de sentenças da Lava Jato.

Os ministros do STF discutem agora se esse entendimento anula condenações passadas ou passará a valer somente daqui para frente.


27 de setembro de 2019
renova mídia

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