“Vivemos um momento de reação contra a ação anticorrupção dos últimos anos”, dizem procuradores da Lava Jato.
Os procuradores da República, Orlando Martello, Paulo Roberto Galvão e Roberson Pozzobon, listaram vários projetos que colocaram a Operação Lava Jato em grande risco.
Em artigo publicado no jornal Estadão, neste domingo, 18 de agosto, os integrantes do Ministério Público Federal (MPF) disseram que “todas as provas produzidas na Lava Jato, inclusive informações fiscais, estão nos autos das investigações e ações penais e têm amparo na lei”.
“Vivemos um momento de reação contra a ação anticorrupção dos últimos anos. Existe uma campanha difamatória em curso. Investigados influentes que se encontravam acuados avançam contra as investigações”, acrescentou o texto.
“A marcha do retrocesso engloba criminalizar a atividade legítima dos agentes da lei por meio de um projeto contra supostos abusos de autoridade, impedir o compartilhamento de informações entre órgãos, proibir a prisão em segunda instância, mudar as regras da colaboração premiada e afastar e punir servidores públicos que trabalharam na operação”, completou.
19 de agosto de 2019
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