A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) “indeferiu e arquivou” a representação protocolada por um grupo de 30 magistrados que pediam uma investigação própria na entidade e a exclusão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, da condição de sócio benemérito da entidade.
Os juízes pediram a abertura de um processo administrativo sobre as supostas conversas entre Moro e o procurador da República, Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, vazadas pelo site Intercept.
Segundo a Ajufe, o documento “assinado por um grupo de associados e não associados da entidade foi apreciado pela Diretoria de Assuntos Jurídicos e recebeu parecer contrário”.
A entidade afirmou ainda que “não existem elementos comprobatórios concretos, com base no estatuto da Ajufe, que justifiquem a instauração de processo administrativo, conforme solicitado no requerimento. Além disso, a evidente ilegalidade na obtenção das provas já impediria a instauração”, informa o site Paraná Portal.
Além desta decisão favorável ao ministro da Jusitça, um grupo de 271 juízes federais divulgou uma moção de apoio a Moro pela qual “se colocam contrariamente a qualquer tentativa de se tisnar de mácula ética a conduta do ex-juiz federal Sérgio Fernando Moro, assim como retirá-lo dos quadros associativos da Ajufe”.
26 de junho de 2019
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