"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

A ÍNTEGRA DA DELAÇÃO DA ODEBRECHT SOBRE O 'AMIGO DO AMIGO DO MEU PAI'


O apelido de Dias Toffoli aparece em e-mails trocados por Marcelo Odebrecht com Adriana Maia e Irineu Meirelles, também integrantes da direção da empresa na época dos fatos.

O empresário Marcelo Odebrecht encaminhou à Polícia Federal (PF) explicações sobre codinomes citados em e-mails apreendidos em seu computador.

Um dos codinomes é “amigo do amigo do meu pai”. Segundo o delator, o apelido refere-se ao ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

A explicação do empreiteiro se refere a um e-mail de 13 de julho de 2007, quando o ministro ocupava o cargo de Advogado-Geral da União (AGU) no governo do ex-presidente Lula da Silva (PT).

Procurado, o STF não se manifestou. Segundo o jornalista Fausto Macedo, interlocutores de Toffoli alegam que a troca de e-mails já era de conhecimento público desde o ano passado.

As informações enviadas por Marcelo Odebrecht foram solicitadas pela PF e são parte do acordo de colaboração premiada firmado por ele com a Procuradoria-geral da República. 

Confira a íntegra aqui.

Em nota publicada na noite desta sexta-feira (12), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que não recebeu informações repassadas por Odebrecht apontando o codinome do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, nas planilhas de propina da empreiteira.

12 de abril de 2019
renova mídia

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