PGR não enxerga neste momento o risco de anulação de decisões da Lava Jato com o julgamento em andamento no STF.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não vê risco à Lava Jato se o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que casos de corrupção e lavagem de dinheiro, quando relacionados a caixa 2, devem ser processados na justiça eleitoral.
Antes da retomada do julgamento nesta quinta-feira (14), Dodge afirmou:
“Eu não vejo esse risco nesse momento. mas é preciso avaliar tudo isso com muito cuidado e manter o foco. Não perderemos o foco contra a corrupção e contra a impunidade no país.”
Dodge disse que respeitará a decisão tomada pelo STF e, segundo o jornalista Fausto Macedo, acrescentou:
“Eu espero que a decisão de hoje seja nesta linha que defendi. Se não for, a minha instituição e eu também respeitarei essa decisão, mas é preciso é preciso também reorganizar as forças instituições com os instrumentos jurídicos que temos para continuar enfrentando o crime organizado, corrupção e lavagem de dinheiro. Esta é uma prioridade permanente da nossa instituição, e qualquer que seja o resultado continuaremos firmes nesse propósito.”
O comentário de Dodge vem um tom abaixo do discurso de membros da Força-Tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, que tem apontado uma derrota no julgamento como algo catastrófico.
Inclusive, na quarta-feira (13), como você viu na RENOVA, a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) publicou uma nota criticando o “excesso” da procuradora-geral ao apresentar uma ação contra o acordo assinado entre a Tarefa da Lava Jato no Paraná e a Petrobrás.
14 de março de 2019
renova mídia
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