22 meses após apreender um celular de Andrea Neves, irmã do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), a Polícia Federal ainda não conseguiu acessar os dados do aparelho.
Numa última tentativa, o iPhone foi enviado para os Estados Unidos na esperança de que parceiros consigam descobrir a senha capaz de desbloqueá-lo.
Andrea Neves foi presa em maio de 2017, na Operação Patmos, acusada de pedir propina a Joesley Batista, da J&F, no valor de R$ 2 milhões, em benefício de Aécio Neves.
Ambos foram denunciados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2017. Atualmente, ela responde o processo em liberdade.
Segundo o jornalista Breno Pires, a irmã de Aécio não irá repassar a senha de acesso do seu celular aos investigadores.
A PF tenta acessar o conteúdo gravado no celular de Andrea desde o dia 18 de maio de 2017, quando apreendeu dois iPhones e um iPad na casa dela, em um condomínio de luxo em Brumadinho (MG).
Dos três aparelhos, dois tiveram os dados extraídos, mas um deles segue imune às investidas. O desbloqueio poderia ajudar na continuidade de investigações sobre os repasses da JBS ao parlamentar e à irmã dele, mas as apurações avançam independentemente disso.
18 de março de 2019
renova mídia
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