"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de março de 2019

BREVES REFLEXÕES SOBRE O FIM INEVITÁVEL




Ironia da vida: Lula livre com a morte do neto

Existe algo mais impactante, sofrido e fatal para o ser humano do que a privação da liberdade ou a perda de algum poder ilusório? Claro que existe: A Morte é implacável! Inevitável - até prova científica em contrário.

Tanto que o fim da existência corporal do indivíduo é um tabu. Mesmo que a pessoa acredite em uma vida posterior, numa reencarnação ou em uma ressurreição, a morte representa um ponto final.

Na Bíblia Sagrada, o Eclesiastes resume nossa vã existência. “Do pó viemos, ao pó retornaremos”. “Vaidade das Vaidades, tudo é Vaidade”. Em latim, a sentença parece ainda mais assustadora: “Vanitas Vanitatum Omnia Vanistas”.

Imagina quando a morte atinge um vaidoso privado da liberdade e destituído do falso poder – de maneira justa ou injusta... Eis o caso de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-Presidente perdeu, de repente, um neto de 7 anos de idade. Foi vítima de meningite meningocócica.

Amparado pelo artigo 120 da Lei de Execução Penal, Lula foi temporariamente liberado do cárcere para comparecer ao sepultamento do menino Arthur Araújo Lula da Silva, no cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo do Campo.

“#LulaLivre” para sepultar o neto estava no script do ex-Presidente condenado à prisão por corrupção... Mortes súbitas causam impactos familiares. O problema político-judicial de Lula se reduz a pó... A vaidade dele também ganha tons de insignificância...

Com absoluta certeza, a perda do neto foi um golpe mais duro para Lula que sua prisão privilegiada em uma cela especial da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Lula tinha uma foto do menino – que o visitou duas vezes na prisão. Aliados afirmam que Lula “desabou”...

Lamentavelmente, o Presidente Jair Bolsonaro cometeu mais um erro imperdoável de comunicação. Não interessa o que Lula seja, tenha feito ou represente politicamente. Ele foi Presidente da República por dois mandatos. A Presidência nem emitiu uma imediata nota oficial de condolência a Lula e seus familiares? A omissão mortal foi mais um ponto a favor do inimigo...

Imperdoável mesmo foi o inoportuno comentário do deputado federal Eduardo Bolsonaro. O filho do Presidente comentou que Lula estaria “posando de coitado” por ser solto para ir ao velório do neto. Eduardo criou mais um desgaste desnecessário para o pai. Claro, a petelândia aproveitou o gancho para espancar Bolsonaro nas redes sociais.

Eduardo Bolsonaro pode até estar certíssimo ao afirmar que Lula, como preso comum, deveria estar em um presídio. Só não poderia cometer o erro básico, uma infeliz insensibilidade, de bater em Lula durante o clima emocionalmente carregado pela morte súbita de uma criança. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade...

Não interessa se os petistas, petralhas e afins foram escrotos quando festejaram, nas redes sociais, a facada que quase tirou a vida do Jair Bolsonaro. Tamanha e desumana estupidez é fato passado. Não cabe revanche. Cabe Justiça!

O neto de Lula morreu? Bastariam pêsames. E não comentários infelizes que se voltam contra quem os emitiu... Conselho útil? Nunca se pode perder a dimensão humana na ação Política. Tamanha vacilada é se igualar ao dogma do Materialismo Histórico da desumana esquerda.

Lula desperta sentimentos de amor e ódio. Acontece que é um morto-vivo da politicagem brasileira. Exatamente por isso, espancá-lo em um momento de fragilidade emocional pela perda de um neto é uma burrice estratégica inaceitável.

A mínima sensibilidade humana recomenda que, agora, é hora de prestar toda solidariedade e condolência a Lula. Depois, cadeia e mais condenações contra ele – que assassinou, institucionalmente, o Brasil.

O resto será resolvido pelo Verdadeiro Juízo Final – efetivamente mais eficaz que qualquer sentença de uma profana vara do judiciário..
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!


02 de março de 2019
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.


NOTA AO PÉ DO TEXTO

Não há por que politizar a morte de uma criança, simplesmente porque é neto de um ex-presidente, de um dos maiores apátridas, um criminoso ambicioso de desmedida virulência, que infectou um país inteiro com a corrupção.
Lula nunca foi um comunista. Como ele mesmo disse, quando lhe perguntaram se era comunista, ele respondeu que não, que era torneiro mecânico.
Lula não passa de mais um farsante, que usa rótulos políticos, que pretendeu montar no país um poder permanente, através de falcatruas de toda ordem.
Também não se trata do choroso argumento de ódio/amor. Não se trata disso, mas apenas desse modelo político que se implantou no país, que favoreceu e favorece a formação de quadrilhas, com sanhas desmedidas para assaltá-lo.
Apenas cegos fundamentalistas não conseguem perceber o grande desastre que esse apátrida causou ao país.
Lamentável a morte de uma criança? Claro que sim, mas por que confundi-la com a cinzenta figura de Lula? Por que a obrigação de solidariedade a um criminoso que feriu de morte centenas de pessoas, deixando ao abandono as instituições, e muitas vezes planejado descaso para criar o caos, tão favorável ao seu projeto de poder?
Por que misturar a morte de uma criança, com a figura nefasta de um bandido? Porque ele é o avô? Ou  um ex-presidente? Não cabe esse argumento. 
Não se trata de ódio, seja de que natureza for, mas de memória. Solidariedade com a família, com os país sobretudo, que aliás não encontrei nenhuma homília, nenhuma lamentação dirigida aos pais da criança, o que seria justificável, mas politizar não!
A mídia podre insiste em manter o holofote em cima desse criminoso, que transformou um partido político em seita.
Como lembra o texto, a 'seita' festejou a facada, e lamentou que não tivesse provocado a morte de Bolsonaro. Revanche?
Não! Memória, que não pode ser perdida, quando se trata de comentar um acontecimento, que nada tem de próximo com a política suja que se pratica no país, e o transformou numa caricatura de mau gosto.
"Bastariamn pesâmes?" Sim, mas aos país da criança.
Não concordo com essa vitimização de Lula.
m.americo

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