Assim como ocorreu na eleição presidencial, a escolha de quem comandará o Congresso Nacional pelos próximos dois anos será definida por grupos a favor e contra a chamada “velha política”, neste caso, representada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Sem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, Renan acompanha, nos bastidores, a pretensão de Tasso Jereissati (PSDB-CE) de firmar uma espécie de acordo tácito com a base aliada para derrotar o emedebista, mesmo que numa votação apertada e secreta.
Assim como Renan, o tucano não se colocou oficialmente como candidato, mas busca líderes de outros partidos para avaliar suas chances de vitória.
Segundo a “VEJA” apurou, apesar da discrição, o tucano já se reuniu com líderes do DEM, do PSD e do Podemos e tem marcada para o dia 28 uma reunião com o governador de São Paulo, João Doria, para tratar de eleição.
Depois que o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, se afastou do dia a dia partidário, ainda que extraoficialmente, Doria tem ocupado o espaço de líder dos tucanos.
A entrada de Doria na campanha de Tasso é considerada essencial para atrair o apoio de Bolsonaro e convencer o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) a se retirar da disputa, já que ainda não conseguiu agregar apoio.
17 de janeiro de 2019
renova mídia
Nenhum comentário:
Postar um comentário