O diretor jurídico da organização, Mansour Borji, afirma que as prisões são parte da tentativa do regime islâmico do Irã de “alertar” os cristãos contra o proselitismo durante as festas de fim de ano.
Em apenas um mês (de novembro até a primeira semana de dezembro), um total de 142 cristãos pertencentes a diferentes grupos foram presos em dez cidades em todo o país.
Borji considerou o número “alarmante”, mas contou que a maioria dos presos foram liberados algumas horas depois.
“Como eles prenderam muitas pessoas, não sabiam o que fazer com eles”, afirma.
Por isso, em alguns casos, os cristãos foram liberados, mas alertados de que deveriam aguardar uma ligação do Ministério de Inteligência.
A polícia confiscou os telefones celulares de todos os que foram presos. Os que são suspeitos de serem líderes de grupos cristãos permanecem detidos.
Borji acrescentou que os cristãos tiveram que escrever todo o seu histórico de atividades cristãs e ordenados a não ter mais nenhum contato com outros cristãos, informa a “Portas Abertas Brasil“.
A agência de notícias aprovada pelo governo, “Mehr“, alegou que alguns dos detidos eram cidadãos estrangeiros que tinham tomado nomes iranianos.
03 de janeiro de 2019
renova mídia
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