"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

GUAIDÓ NÃO DESCARTA ANISTIA A MADURO PARA SUPERAR CRISE NA VENEZUELA



Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela diante de milhares de manifestantes nesta quarta-feira (23).

Em entrevista à emissora de TV americana “Univision”, nesta quinta-feira (24), o presidente em exercício Juan Guaidó disse que não descarta uma futura anistia para o ditador Nicolás Maduro.

Ele também afirmou abraçar “todos” os setores, incluindo o militar, para superar o colapso do país latino-americano.

Guaidó, que também lidera a Assembleia Nacional, declarou:

“Coisas semelhantes aconteceram em períodos de transição: aconteceu no Chile, aconteceu na Venezuela em 58. Não podemos descartar nenhum elemento, mas temos que ser muito firmes em relação ao futuro.”

E, segundo a agência “EFE“, acrescentou:

“Dado o momento será avaliado. Esta anistia está na mesa, essas garantias para todos aqueles que estão dispostos a ficar do lado da Constituição para recuperar a ordem constitucional.”

Durante a entrevista, Juan Guaidó também descartou que a decisão de assumir o exercício da Presidência na Venezuela foi um golpe de Estado, como vem sendo retratado pelas Forças Armadas do País.

Guaidó afirmou:

“O que fizemos ontem foi abraçar a Constituição, assumir os poderes que ela nos dá precisamente para a cessação da usurpação que a Venezuela está passando para abraçar todos os setores, inclusive o militar, e ter uma eleição livre para poder definitivamente avançar rapidamente e superar esta crise.”


25 de janeiro de 2019
renova mídia

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