"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

PLANOS DE SAÚDE DA CÂMARA E DO SENADO CUSTAM R$ 432 MILHÕES POR ANO AO POVO BRASILEIRO!!!

A ala Zé Gotinha do pensamento brasileiro aderiu de maneira contundente à tese de que os benefícios e privilégios do funcionalismo público e da casta política, além da estrutura da máquina, se cortados, não refletem uma economia significativa no Orçamento público. 

Sendo assim, o custeio dos espaços públicos, muitas vezes palácios vazios e mal ocupados (TSE, ministérios, etc.), são vistos como um peso inevitável do Estado brasileiro. Os servidores (concursados ou não), suas diárias, seus deslocamentos, seus esquemas e seus privilégios, também.

Há muito tempo sabe-se do Plano de Saúde vitalício e ilimitado que deputados, senadores (além de ex-deputados, ex-senadores, suplentes ) e seus familiares possuem. Nada se faz. Nós, a plebe, temos que sustentar a nobreza parlamentar e fica por isso mesmo.

Mas o que é pouco difundido é que os servidores da Câmara dos Deputados também possuem um Plano Especial subsidiado, o Pró-Saúde.

Em 2017, o plano contava com inacreditáveis 17.256 filiados. A média salarial dos servidores da Câmara dos Deputados era de R$ 15 mil, de acordo com a Diretoria Legislativa, em 2012. Ou seja, todo mundo ali tem condições de pagar um plano de saúde sem subsídio público.

Já o Senado conta com o PIS, Plano Integrado de Saúde. De acordo com o site Metrópoles: “o SIS conta com 12.010 servidores, ativos e aposentados, e 6.389 dependentes. Há ainda 3.341 inscritos, entre comissionados e familiares.”

Os servidores e parlamentares também contam com outro mimo, o DEMED – Departamento Médico da Câmara, que custou incríveis R$ 100 milhões, em 2016. Um super hospital. De acordo com a própria Câmara, são despesas reembolsáveis fora do DEMED: “atendimento ambulatorial ou hospitalar, incluindo quimioterapia e radioterapia; exames complementares de diagnóstico; assistência domiciliar; assistência prestada por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais; remoção para outro centro clínico, quando caracterizada a emergência ou a urgência e a inexistência de condições técnicas locais; órteses e próteses; assistência odontológica”.

Em abril de 2017, o presidente Rodrigo Maia (DEM) publicou o ato nº 125 que trata dos dependentes e ampliou a idade de 25 para 33 anos, além de tirar a exigência de o mesmo estar estudando. O ato foi publicado um dia após a madrugada conturbada da votação das 10 medidas desfiguradas contra a corrupção.

De acordo com o site Metrópoles: “A Câmara investe R$ 17,9 milhões mensais em planos de saúde para deputados, ex-deputados e familiares, além de servidores ativos, inativos e dependentes de ambos – desses, 54,13% vêm de um fundo de reserva. No Senado, são R$ 18 milhões por mês apenas para concursados, comissionados, aposentados e suas famílias – senadores, ex-senadores e seus dependentes têm um plano à parte. Assim, o valor final desembolsado pelo Legislativo federal para manter o atendimento de saúde dos trabalhadores e parentes acaba sendo bem maior do que os R$ 36 milhões por mês informado pelas duas Casas.”

Neste ano, o Congresso Nacional deverá gastar com os planos médicos e odontológicos cerca de R$ 432 milhões! Isso levando em conta os desembolsos mensais de R$ 36 milhões informados pelo Senado e pela Câmara, um valor claramente subestimado.

REVOLTE-SE! NÃO HÁ O QUE RACIONALIZAR SOBRE ESSE GASTO! COBRE A EXTINÇÃO DESSE PRIVILÉGIO E A ADESÃO AO SUS OU A PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE!

06 de agosto de 2018log
in Reaçablog


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Um comentário:

  1. Sinceramente isso é deixar qualquer cidadão brasileiro indignado com esses absurdo.Enquanto várias pessoas morre nas filas SUS essa CASTA de FDPTs deita e rola nas costa dos contribuintes.

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