O advogado Brian Alves Prado, que integra a defesa do presidente Michel Temer, disse nesta quarta-feira (7) pessoalmente ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso que a defesa não teve acesso aos dados sigilosos do inquérito em que Temer é investigado, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.
Barroso é o relator do inquérito que apura o suposto pagamento de propina na edição, por Temer, do decreto dos portos.
Nesta terça-feira (dia 6), o ministro mandou investigar o “vazamento” da informação de que ele havia determinado a quebra do sigilo bancário do presidente.
No despacho, Barroso escreveu: “Verifico que a petição apresentada pela ilustre defesa do Excelentíssimo Senhor Presidente da República revela conhecimento até mesmo dos números de autuação que teriam recebido procedimentos de investigação absolutamente sigilosos.”
NO SITE DO STF? – Segundo Brian Prado, o encontro com Barroso foi uma visita “cordial” para explicar que a defesa do presidente teve acesso aos números de autuação por meio de uma pesquisa no site do Supremo, na seção do “Diário da Justiça Eletrônico”, não por vazamento de informações.
“O diálogo foi bom. A defesa demonstrou ao ministro Barroso a forma pela qual conseguimos acesso aos procedimentos. Tudo por meio do próprio site do Supremo”, afirmou o advogado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A alegação de que a informação teria sido tirada do site do Supremo é uma espécie de Piada do Ano. Se esta informação fosse verdadeira, o ministro Barroso já estaria sendo submetido à execração pública e o advogado de Temer não teria comparecido ao Supremo, de crista caída, para se desculpar junto ao ministro-relator. O excelente advogado João Amaury Belem acessou o site do Supremo e lá não existe informação alguma sobre quebra de sigilo do presidente Temer. Portanto, vamos aguardar as investigações sobre o vazamento, que realmente existiu. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A alegação de que a informação teria sido tirada do site do Supremo é uma espécie de Piada do Ano. Se esta informação fosse verdadeira, o ministro Barroso já estaria sendo submetido à execração pública e o advogado de Temer não teria comparecido ao Supremo, de crista caída, para se desculpar junto ao ministro-relator. O excelente advogado João Amaury Belem acessou o site do Supremo e lá não existe informação alguma sobre quebra de sigilo do presidente Temer. Portanto, vamos aguardar as investigações sobre o vazamento, que realmente existiu. (C.N.)
09 de março de 2018
Gerson Camarotti
G1 Brasília
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