Populismo virou moda. Até 1950 ninguém falava em populismo. Depois que Getúlio venceu as eleições de maneira acachapante, sociólogos paulistas ligados a UDN inventaram o conceito de “populismo” a fim de odiar teoricamente o eleitorado, segundo Darcy Ribeiro em seu livro “Aos Trancos e Barrancos”. Depois substituíram a palavra “demagogo pelo” neologismo “populista”. Dizem Ortega Y Gasset e Moniz Bandeira que o populismo é um neologismo genérico inventado pela elite com insuficiência ideológica para mascarar seus preconceitos e discriminações.
Depois Francisco Wefort escreveu um livro sobre populismo e o escritor uruguaio Renê Armand Dreifuss falou em populismo comparando Getúlio a Perón na Argevtina e a Cárdenas no México, ao dizer que eram populistas. Gasset e Moniz Bandeira dizem que populismo não tem nenhum valor cientifico. Hoje os burros de plantão acham que estão na crista da onda do saber acadêmico. São umas bestas.
BOMBA FISCAL – Aqui na TI há enorme preocupação com a dívida pública e a bomba fiscal. Realmente, isso é meter medo a medroso. No entanto, se o presidente eleito tiver um mínimo de decência, moral e autoridade, governará o Brasil e fará uma boa gestão.
Se for da quadrilha do Temer, porém, o Brasil será vendido a preço de banana. A “tara” dessa gente é a comissão, a propina. Entre os candidatos a candidato que aí estão, não vejo ninguém que se possa dizer: é favorito. Tudo conversa fiada. O povo, mesmo essa garotada que se deixa envolver pelas redes sociais, na hora da verdade vai refletir e a maioria vai votar com consciência.
Cabe exclusivamente à mídia “latu senso” esclarecer minimamente o povo, mostrando os falsos moralistas. Tem muitos enrustidos que pousam de moralistas e vestais não são. Ao longe, vejo a sombra de Geraldo Alkcmin e Rodrigo Maia. Se forem candidatos estarão sem dúvida entre os principais concorrentes. Mas o segundo turno é uma incógnita.
04 de janeiro de 2018
Antonio Santos Aquino
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