"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

BOLSONARO ACUSA MÍDIA DE PROMOVER CAMPANHA DE ASSASSINATO DE SUA REPUTAÇÃO



“Escolheram viver no mundo da fantasia”, diz ele
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus filhos que exercem mandato se manifestaram em redes sociais nesta segunda-feira, dia 8, sobre publicações relativas à multiplicação do patrimônio da família e ao recebimento de auxílio-moradia. Por meio do Twitter, Jair Bolsonaro postou ao menos quatro mensagens. “O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia. Chega a ser cômico, com tanto escândalo e crime dentro da política, a pauta são minhas ações lícitas. Escolheram viver no mundo da fantasia onde eu seria o mau”, escreveu o deputado federal.
BOBO E FEIO – “A realidade é dura para meus adversários. Precisam se conter em apontar pra mim e me chamar de bobo e feio, enquanto suas opções são bandidos, criminosos, mau caráter, corruptos, canalhas, desonestos, e por aí vai”, acrescentou. Mais tarde, ele publicou um vídeo com a legenda “minha declaração sobre patrimônio em 2016”, em que usa como defesa o fato de o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ter arquivado em uma canetada uma denúncia anônima sobre sua declaração de bens em 2014. As publicações de Bolsonaro, porém, não abordam quase nenhum dos pontos relativos à sua evolução patrimonial. Em postagem anterior, na noite de domingo, ele havia falado em calúnia.
Os filhos do presidenciável também se manifestaram. Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que é vereador no Rio disse que “gostaria de ver a mídia fazendo levantamento de bens no mesmo estilo com outros presidenciáveis, e nem precisa somar com patrimônio de filhos, cachorro, papagaio para induzir e prejudicá-lo não. De boas, afinal teríamos de saber de todos. Isso aqui não é democracia imparcial”. O parlamentar acrescentou ainda, “no aguardo, mas tem que ser num domingo sem querer também! Tá `serto´?! Mas tem que ignorar data de compra, fingir que não sabe somar e fazer uma manchete bem isenta também!”, completou.
“AUSÊNCIA DE INDÍCIOS” – Eduardo (PSC-SP), também deputado federal, publicou mensagem lembrando de um episódio de 2015. “Na foto @FlavioBolsonaro mostra em 2015, documento do PGR. Janot arquivando denúncia contra Bolsonaro por `suspeitas sobre suas casas´ devido a `ausência de elementos indiciários´ mínimos que apontem para a prática de ilícitos penais do parlamentar”. Em 2015!!!” Eduardo também chamou as reportagens de “tendenciosas”. “A matéria da @folha é tão tendenciosa q nem considerou o boom imobiliário de 2010/11 ocorrido no Rio por conta da Copa e Olimpíadas. E no final diz “tudo foi legal”. Ridículo”, disse.
Já Flávio (PSC-RJ), deputado estadual no Rio, escreveu apenas uma vez.”O problema não é quem declara o patrimônio, alcançado licitamente. Mas sim quem esconde o seu, em nome de laranjas ou em malas de dinheiro. Vão atrás dos corruptos, p…”.

10 de janeiro de 2018
Deu na Folha

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