"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

NA MEDICINA E NA POLÍTICA, A DIFERENÇA DO REMÉDIO E DO VENENO ESTÁ NA DOSAGEM

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Charge do Allan Sieber (Arquivo Google)
Como ainda acredito no nosso Brasil – ou melhor, no Brasil deles e no de todo o mundo –, que mesmo vilipendiado e privado de prosperar através da ganância do lucro pelo lucro e da renda pela renda, que não geram emprego nem distribuem riquezas, ainda assim entendo que o Brasil tem solução, devido às suas tamanhas riquezas naturais, dignas de uma invulgar supernação.
Mas precisamos estar de alerta para essas malditas posições do dizer amém ao “mercado”, adotadas por quase todos os candidatos, até mesmo por Jair Bolsonaro, que eu tanto gostaria de ver como presidente, mas por ora desconfio de suas reais intenções, por mostrar que confia tanto no seu “mercado”, cujos adoradores falam que saberá operar para resolver o pior de todos nossos problemas, se soubermos esperar.
EXEMPLO DE MAUÁ – Espero que Bolsonaro saiba realmente onde está se metendo e relembre a trajetória do Barão de Mauá, para se posicionar em defesa dos interesses nacionais.
As últimas estatísticas do IBGE mostram o avanço da desigualdade social, com a vontade especulativa de uns poucos ficando cada vez mais ricos e nós a ficarmos a presenciar de novo a semiescravidão, com a falta de medicamentos e de hospitais, em meia a todas as outras mazelas que aqui não precisamos reiterar, estamos à beira de nos tornarmos uma Venezuela.
O próprio Lula deixou de ser o menos ruim para se tornar o mais ruim, quando se transformou no “cara” e foi definido como “este é o cara”, ao se curvar ao exterior e descuidar dos interesses internos da nação.
VISITA DO MEDO – O óbvio é que tudo passa pela atuação de quem doa mais aos homens e mulheres que deveriam ser nossos representantes. Até parecem garçons de aventais a nos servir, quando na realidade são verdadeiros morcegos a sugar o sangue do povo ou do gado, pois não há diferença, como já dizia Zé Ramalho. Nas reuniões com os homens de aventais, apenas os militares não demonstram em seus rostos a visita do medo, mas todos os políticos de conluios já realizados ou não deveriam fazer cara de pavor.
Para que o medo nunca mais volte a nos visitar, mesmo com toda a família Kennedy torcendo por nós, digamos assim, é necessário que usemos a dose exata da verdade na busca das soluções de nossos problemas, para que se devolva ao povo o que lhe é de direito ao povo, pois a riqueza total jamais poderá conviver em paz com a miséria absoluta.
Os bancos operam com taxas cada vez mais abusivas, tornando este pais uma mera ficção no qual vivemos e viveremos, se não tivermos a coragem de mudá-lo, mas isso só aconteceria com um Exército de verdade e não este que existe atualmente. Nada, absolutamente nada, perdura para sempre, e a História Universal está aí para nos confirmar esta realidade.

20 de dezembro de 2017
Waldemar Valim

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