"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

LULA, DILMA & CIA SERÃO JULGADOS PELO JUIZ SÉRGIO MORO NA REPÚBLICA DE CURITIBA

Denúncia apresentada nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo crime de organização criminosa, lista 45 testemunhas. 
A relação inclui boa parte dos delatores que citaram supostos crimes cometidos por integrantes do PT.

Há desde Emílio Odebrecht, o patriarca da empreiteira que leva seu sobrenome, até o empresário Joesley Batista, da JBS, e ainda executivos da OAS, Andrade Gutierrez, e ex-diretores da Petrobras como Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco.

INQUÉRITO – A denúncia refere-se a um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Lava-Jato. O valor da propina recebida por eles e outros seis políticos do PT, segundo Janot, chegou a R$ 1,485 bilhão. O procurador-geral apontou Lula como líder e “grande idealizador” da organização criminosa, devendo inclusive ser condenado a uma pena maior por isso.

Somente Lula teria recebido R$ 230,8 milhões de propina entre 2004 e 2012 paga pelas empresas Odebrecht, OAS e Schahin com recursos desviados de contratos firmados com a Petrobras. O grupo teria atuado de 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, a maio de 2016, quando Dilma deixou interinamente o cargo de presidente em razão do processo de impeachment no Congresso. O crime de formação de quadrilha prevê pena de três a oito anos, podendo ser aumentada em até dois terços dependendo da situação.

A propina de Dilma chegaria a R$ 170,4 milhões, mas, segundo Janot, os valores não ficaram apenas com ela e serviram também aos “interesses do seu grupo político amplamente”.

###

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como não há réus com foro privilegiado, o relator Édson Fachin vai baixar os autos para a primeira instância (13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, cujo titular chama-se Sergio Moro). E a fila vai continuar andando na República de Curitiba, onde todos são iguais perante a lei. (C.N.)

07 de setembro de 2017
Deu em O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário