Denúncia apresentada nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo crime de organização criminosa, lista 45 testemunhas.
A relação inclui boa parte dos delatores que citaram supostos crimes cometidos por integrantes do PT.
Há desde Emílio Odebrecht, o patriarca da empreiteira que leva seu sobrenome, até o empresário Joesley Batista, da JBS, e ainda executivos da OAS, Andrade Gutierrez, e ex-diretores da Petrobras como Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco.
INQUÉRITO – A denúncia refere-se a um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Lava-Jato. O valor da propina recebida por eles e outros seis políticos do PT, segundo Janot, chegou a R$ 1,485 bilhão. O procurador-geral apontou Lula como líder e “grande idealizador” da organização criminosa, devendo inclusive ser condenado a uma pena maior por isso.
Somente Lula teria recebido R$ 230,8 milhões de propina entre 2004 e 2012 paga pelas empresas Odebrecht, OAS e Schahin com recursos desviados de contratos firmados com a Petrobras. O grupo teria atuado de 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, a maio de 2016, quando Dilma deixou interinamente o cargo de presidente em razão do processo de impeachment no Congresso. O crime de formação de quadrilha prevê pena de três a oito anos, podendo ser aumentada em até dois terços dependendo da situação.
A propina de Dilma chegaria a R$ 170,4 milhões, mas, segundo Janot, os valores não ficaram apenas com ela e serviram também aos “interesses do seu grupo político amplamente”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como não há réus com foro privilegiado, o relator Édson Fachin vai baixar os autos para a primeira instância (13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, cujo titular chama-se Sergio Moro). E a fila vai continuar andando na República de Curitiba, onde todos são iguais perante a lei. (C.N.)
07 de setembro de 2017
Deu em O Globo
Há desde Emílio Odebrecht, o patriarca da empreiteira que leva seu sobrenome, até o empresário Joesley Batista, da JBS, e ainda executivos da OAS, Andrade Gutierrez, e ex-diretores da Petrobras como Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco.
INQUÉRITO – A denúncia refere-se a um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Lava-Jato. O valor da propina recebida por eles e outros seis políticos do PT, segundo Janot, chegou a R$ 1,485 bilhão. O procurador-geral apontou Lula como líder e “grande idealizador” da organização criminosa, devendo inclusive ser condenado a uma pena maior por isso.
Somente Lula teria recebido R$ 230,8 milhões de propina entre 2004 e 2012 paga pelas empresas Odebrecht, OAS e Schahin com recursos desviados de contratos firmados com a Petrobras. O grupo teria atuado de 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, a maio de 2016, quando Dilma deixou interinamente o cargo de presidente em razão do processo de impeachment no Congresso. O crime de formação de quadrilha prevê pena de três a oito anos, podendo ser aumentada em até dois terços dependendo da situação.
A propina de Dilma chegaria a R$ 170,4 milhões, mas, segundo Janot, os valores não ficaram apenas com ela e serviram também aos “interesses do seu grupo político amplamente”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como não há réus com foro privilegiado, o relator Édson Fachin vai baixar os autos para a primeira instância (13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, cujo titular chama-se Sergio Moro). E a fila vai continuar andando na República de Curitiba, onde todos são iguais perante a lei. (C.N.)
07 de setembro de 2017
Deu em O Globo
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