"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 18 de junho de 2017

LISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS APONTA RESPONSÁVEIS POR PREJUÍZO DO MANÉ GARRINCHA

MATRIZ DE RESPONSABILIZAÇÃO INCLUI NOMES DE EX-GESTORES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS
CORPO TÉCNICO DO TRIBUNAL DE CONTAS ELABOROU DOCUMENTO COM NOME DE RESPONSÁVEIS PELOS PREJUÍZOS DA OBRA DO MANÉ GARRINCHA (FOTO: ANDRÉ BORGES/AGÊNCIA BRASÍLIA)

O corpo técnico do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) elaborou uma auditoria, que inclui uma matriz de responsabilização pelos prejuízos da obra do Estádio Mané Garrincha.

Entre os nomes citados – junto com seus erros – estão o dos ex-presidentes da Novacap Juvenal Batista Amaral, Nilson Martorelli, Maurício Canovas e Celso Roberto Machado Pinto, e ex-presidentes da Terracap Marcelo Piancastelli, Dalmo Alexandre Costa, Antônio Lins e Maruska Lima. O consórcio entre Andrade Gutierrez e Via Engenharia também é citado no documento.

Mas a matriz deixou de fora alguns nomes. Os ex-governadores José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT) e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) não são citados na lista.

Auditoria adiada

A primeira das nove auditorias referentes as irregularidades nas obras do Estádio estava marcada para esta terça (13), porém foi remarcado para o dia 27 deste mês. O motivo foi a renúncia da defesa do consórcio formado pela Via Engenharia e Andrade Gutierrez.

Com as delações da Andrade Gutierrez, houve um rompimento do consórcio da empreiteira com a Via Engenharia. Dessa forma, os advogados não podem mais defender o interesse das duas empresas.

A pauta desse processo é a análise do desvio de R$ 67,7 milhões – uma parte dos R$ 900 milhões superfaturados na obra do Mané Garrincha.


18 de junho de 2017
diário do poder

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