A firmeza e a clareza do ministro Herman Benjamin na exposição de seus argumentos tem o condão de inibir as ironias de Gilmar Mendes
O relator Herman Benjamin durante o julgamento da Chapa Dilma/Temer no TSE em Brasília - 06/06/2017 (Evaristo Sá/AFP)
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A irrepreensível firmeza e a inquestionável clareza com que o ministro relator vem expondo seus argumentos nesses três dias de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, tiveram um efeito evidente sobre o ministro Gilmar Mendes.
O relator Herman Benjamin durante o julgamento da Chapa Dilma/Temer no TSE em Brasília - 06/06/2017 (Evaristo Sá/AFP)
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A irrepreensível firmeza e a inquestionável clareza com que o ministro relator vem expondo seus argumentos nesses três dias de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, tiveram um efeito evidente sobre o ministro Gilmar Mendes.
Irônico, provocativo e em boa medida deseducado no primeiro dia em relação a Herman Benjamin, o presidente do TSE mudou de atitude.
Deixou de lado as ironias para se referir ao relato do colega de modo bastante mais respeitoso. Sereno, e ao mesmo tempo contundente, o relator impôs ao ambiente um clima desfavorável a performances individuais.
Em outras palavras, mostrou a Gilmar Mendes que brincadeira tem hora.
09 de junho de 2017
Dora Kramer
VEJA
09 de junho de 2017
Dora Kramer
VEJA
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