PRESIDENTE MANTÉM VAGA PARA MINISTRO E GARANTE FORO PARA LOURES
Demitido neste domingo (28) do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio vai assumir o Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU). A pasta ficou vaga com a decisão do presidente Michel Temer (PMDB) de transferir Torquato Jardim para a pasta da Justiça. Ao manter Serraglio como ministro, o presidente Michel Temer garante que o deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR) continue com prerrogativa de foro. Ex-assessor de Temer, Loures ameaça fazer delação premiada. Ele é investigado pelo STF acusado de receber propina de Joesley Batista, dono do grupo J&F/JBS.
Loures pegou o dinheiro com um emissário de Joesley. O empresário chegou a ele por indicação do presidente Temer. Em conversa gravada por Joesley, o presidente Temer cita Loures como alguém que poderia resolver as demandas de empresas do grupo J&F no Cade. Temer nega que tenha avalizado qualquer recebimento de propina.
Partiu da bancada do PMDB na Câmara o pedido para que Serraglio fosse transferido para a pasta da Transparência. É esse ministério que faz os acordos de leniência com empresas investigadas pela Lava Jato. Se Serraglio não aceitasse o ministério a outra opção seria voltar para a Câmara. Neste caso, como é suplente de Loures, tiraria o deputado do mandato. (AE)
29 de maio de 2017
diário do poder
PEDIDO DA BANCADA DE TEMER IMPEDIU QUE SERRAGLIO REASSUMISSE VAGA DO SUPLENTE ROCHA LOURES NA CÂMARA (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR) |
Demitido neste domingo (28) do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio vai assumir o Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU). A pasta ficou vaga com a decisão do presidente Michel Temer (PMDB) de transferir Torquato Jardim para a pasta da Justiça. Ao manter Serraglio como ministro, o presidente Michel Temer garante que o deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR) continue com prerrogativa de foro. Ex-assessor de Temer, Loures ameaça fazer delação premiada. Ele é investigado pelo STF acusado de receber propina de Joesley Batista, dono do grupo J&F/JBS.
Loures pegou o dinheiro com um emissário de Joesley. O empresário chegou a ele por indicação do presidente Temer. Em conversa gravada por Joesley, o presidente Temer cita Loures como alguém que poderia resolver as demandas de empresas do grupo J&F no Cade. Temer nega que tenha avalizado qualquer recebimento de propina.
Partiu da bancada do PMDB na Câmara o pedido para que Serraglio fosse transferido para a pasta da Transparência. É esse ministério que faz os acordos de leniência com empresas investigadas pela Lava Jato. Se Serraglio não aceitasse o ministério a outra opção seria voltar para a Câmara. Neste caso, como é suplente de Loures, tiraria o deputado do mandato. (AE)
29 de maio de 2017
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