O patriarca do grupo Odebrecht, Emílio, depõe nesta segunda-feira ao juiz Sérgio Moro a partir das 9h30min, como testemunha de defesa do filho Marcelo Odebrecht. Emílio foi um dos responsáveis por coordenar junto com os advogados as negociações com o Ministério Público Federal da maior colaboração da história, vai falar pela primeira vez ao juiz da Lava Jato em Curitiba por meio de videoconferência com a Justiça Federal em São Paulo.
Marcelo Odebrecht, preso desde 2015 na Operação Lava Jato, arrolou como testemunhas outros ex-executivos da empresa como o atual presidente do grupo empresarial, Newton de Souza, e os ex-executivos Pedro Novis e Márcio Faria. Todos serão ouvidos por Moro.
Ligados à cúpula da empreiteira, eles vão depor na ação penal da Lava Jato em Curitiba na qual o ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma) é acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht junto ao governo federal na contratação de sondas de exploração do pré-sal com a Petrobrás.
OUTROS DEPOIMENTOS – Na parte da manhã, também será ouvido pelo juiz da Lava-Jato o ex-ministro da Justiça no governo Dilma, José Eduardo Cardozo, arrolado como testemunha de defesa de Palocci. Além deles, outras duas pessoas chamadas pela defesa do ex-assessor de Palocci Branislav Kontic depõe pela manhã.
Na parte da tarde, a partir das 14h, será ouvido o vice-governador do Rio, Francisco Dornelles, arrolado também como testemunha de defesa de Palocci, e outras sete testemunhas arroladas por demais réus da ação penal. Dornelles irá depor por vídeoconferência do Rio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Emílio Odebrecht, que nem era réu, entrou na delação para obrigar o filho a aceitar o acordo de colaboração com a Lava Jato. Na verdade, quem armou o esquema de corrupção com Lula foi Emilio Odebrecht, que então presidia a empresa. Seu filho Marcelo deu seguimento ao lance e depois seguiu em frente também no governo de Dilma Rousseff, aquela que não admite corrupção de nenhuma espécie, como a personagem Soninha Toda Pura, do dramaturgo Ilclemar Nunes. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Emílio Odebrecht, que nem era réu, entrou na delação para obrigar o filho a aceitar o acordo de colaboração com a Lava Jato. Na verdade, quem armou o esquema de corrupção com Lula foi Emilio Odebrecht, que então presidia a empresa. Seu filho Marcelo deu seguimento ao lance e depois seguiu em frente também no governo de Dilma Rousseff, aquela que não admite corrupção de nenhuma espécie, como a personagem Soninha Toda Pura, do dramaturgo Ilclemar Nunes. (C.N.)
13 de março de 2017
Deu em O Globo
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