Assim, o presidente contemplaria a mudança no nome do Ministério da Justiça, que passou a se chamar também da Segurança Pública, ficando livre para escolher um político ou jurista para o controle da pasta.
APÓS APROVAÇÃO – O peemedebista pretende anunciar o novo ministro apenas após a aprovação de Moraes para o STF pelo Senado Federal, o que deve ocorrer em março. Já a nomeação na secretaria de Segurança deve sair logo, na tentativa de dar uma resposta à paralisação de policiais.
Beltrame chegou a ser cotado para o comando do Ministério da Justiça, mas o presidente busca um perfil com mais peso jurídico e que tenha mais apoio do PMDB, que tem se queixado de ocupar espaço subdimensionado na Esplanada dos Ministérios.
O ex-secretario do Rio de Janeiro é defendido para a secretaria nacional pela cúpula do governo federal e tem o apoio da bancada fluminense, a de maior peso no PMDB da Câmara dos Deputados.
EM SÃO PAULO – Nesta sexta-feira (10), o presidente foi a São Paulo discutir a sucessão no Ministério da Justiça com amigos e aliados, incluindo o criminalista Antonio Mariz. Crítico da Operação Lava Jato, ele chegou a ser cotado para o cargo de ministro, mas o peemedebista recuou com receio de uma repercussão negativa junto à Polícia Federal.
Na tentativa de agradar o PMDB, Temer avalia o nome do deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que tem o apoio do partido na Câmara. A indicação, contudo, irritou a bancada do partido no Senado, que reivindica participação na escolha
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A possível escolha de Beltrame faz sentido, porque Temer só coloca no seu governo quem é envolvido em corrupção e/ou se posiciona contra a Lava Jato. Beltrame é apenas mais um, porque se meteu em graves crimes de corrupção quando secretário de Segurança dos governos Cabral e Pezão, especialmente na manutenção superfaturada de viaturas. Por causa disso, é também inimigo da Lava Jato, por saber que pode ser apanhado a qualquer momento. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A possível escolha de Beltrame faz sentido, porque Temer só coloca no seu governo quem é envolvido em corrupção e/ou se posiciona contra a Lava Jato. Beltrame é apenas mais um, porque se meteu em graves crimes de corrupção quando secretário de Segurança dos governos Cabral e Pezão, especialmente na manutenção superfaturada de viaturas. Por causa disso, é também inimigo da Lava Jato, por saber que pode ser apanhado a qualquer momento. (C.N.)
11 de fevereiro de 2017
Gustavo Uribe e Daniel Carvalho
Folha
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