"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

OS 35% QUE QUEREM INTERVENÇÃO MILITR DÃO PISTA DO QUE PODE ACONTECER EM 2018

Ninguém pode fingir surpresa.


Sim, 35% dos brasileiros querem uma intervenção militar provisória como forma de resolver a crise política. Mais de um a cada três pessoas, portanto. O dado foi apurado pelo instituto Paraná Pesquisas e é inquietante, para dizer o mínimo.

Mas vamos à parte prática: as próprias Forças Armadas consideram isso um absurdo e, por óbvio, é chance zero de acontecer. Ponto.

Porém, há um dado aí que não pode ser ignorado: um a cada três brasileiros refuta a política tradicional de forma expressa, a ponto de preferir a participação dos militares. Não se trata mais do famoso e surrado “saco cheio com tudo que está aí”, mas sim uma insatisfação já em grau extremo. Para além disso, pode-se depreender que, na ideia de tais pessoas, a saída apontada envolve uma postura mais enérgica, também para dizer o mínimo.

Desse modo, há pelo menos UM TERÇO DO ELEITORADO à disposição de quem oferecer soluções nesse sentido (por óbvio, dentro da democracia). Em suma: tolerância zero com a criminalidade, aumento de penas, diminuição da maioridade penal e assim por diante. A pauta da SEGURANÇA será uma das grandes tônicas para 2018, não apenas a ética (também presente, é claro).

Alguém que enfrente a política tradicional e ao mesmo tempo defenda a a Segurança Pública. São os sinais. E, como já falamos aqui, ninguém pode fingir surpresa em 2018. Algumas tendências cada vez mais se acentuam.


22 de dezembro de 2016
implicante blog

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