"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 12 de novembro de 2016

SENADO TENTA BARRAR INVESTIGAÇÃO DA PF DESDE 2015

ÍNTEGRA DE LICITAÇÃO SÓ FOI COMPARTILHADA APÓS DERROTAS JUDICIAIS

ÍNTEGRA DE LICITAÇÃO SÓ FOI COMPARTILHADA APÓS DERROTAS JUDICIAIS

Em maio de 2015, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), entrou com mandado de segurança na Justiça Federal para tentar impedir a Polícia Federal de investigar o Senado e limitar investigação de casos criminais à “polícia” Legislativa. A Justiça rejeitou e o Senado recorreu ao TRF da 1ª Região. Perdeu mais uma vez e foi obrigado a compartilhar todas as informações solicitadas pela Polícia Federal.

A confusão teve início em novembro de 2014, após a PF pedir cópia da íntegra da licitação milionária do circuito fechado de televisão, de 2011.

A empresa vencedora do processo foi a goiana Multidata, que depois ainda seria contratada para planejar, instalar e manter o sistema.

A Multidata recebeu mais de R$ 5 milhões só em um dos contratos com o Senado. E ganhou seis suspeitíssimas prorrogações de contrato.

A prisão de “policiais” legislativos na Lava Jato reviveu o imbróglio, mas o STF já havia decidido: a PF pode, sim, investigar o Senado.


12 de novembro de 2016
diário do poder

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