Passado o barulho da campanha presidencial americana é importante ouvir com calma o discurso proferido por Donald Trump nos albores da madrugada desta histórica quarta-feira, já na condição de Presidente eleito dos Estados Unidos. Como podem notar não tem nada a ver com a imagem construída pela "bias media", como se define em inglês a mídia de viés, tendenciosa e, sobretudo, mentirosa cujo desempenho se pôde medir com precisão durante a refrega eleitoral.
Mas tudo isso que aconteceu em função desta eleição presidencial nos Estados Unidos foi mais do que oportuno. Permite-nos separar o joio do trigo. Mas no final das contas sobra apenas o joio, a erva daninha, a coisa ruim. Digo isso porque passada a refrega viu-se que entre os jornalistas que atuam na grande imprensa nacional e internacional não se salva ninguém. Nem unzinho. Nada.
Não fosse a internet, as redes sociais e de forma especial os blogs e sites independentes estaríamos no limbo da informação e, portanto, presas indefesas da "desinformação". Aliás, a "desinformação" foi a ferramenta mais eficaz na difusão da "guerra cultural" levada a efeito pelo movimento comunista por meio dos veículos de mídia tradicionais. E isso persistiu até há pouco tempo quando a tecnologia permitiu, como nunca antes na história da humanidade, que cada cidadão tivesse a possibilidade de interceder em tempo real no fluir dos acontecimentos.
Mas o impacto da tecnologia na área da comunicação está apenas começando. Graças a produção em escala decorrente do bom capitalismo dos dispositivos tecnológicos como os telefones celulares que se transformaram em computadores de alta performance, as coisas tendem a mudar numa velocidade que vai além da imaginação. De tal sorte, é perfeitamente factível que a lavagem cerebral das massas desde o advento do rádio e do cinema (mídias mais poderosas no século passado) possa ser revertida numa velocidade surpreendente nos próximos anos. Estamos sim no exato limiar desses novos acontecimentos.
O fato de ilustrar este post com o discurso da vitória de Donald Trump e analisá-lo e comentá-lo em cima do lance detonando a mentirada veiculada pela mídia tradicional é um exemplo do espetacular poder da mídia digital. Os jornalistas pervertidos pela nefasta ideologia ou que padecem da burrice que é incurável, não podem mais arvorar-se em donos absolutos da verdade. Aqui e agora em qualquer quadrante do planeta alguém poderá contestá-los no mesmo instante em que praticam a deletéria prática da mentira levando água ao moinho da "desinformação".
O DINAMISMO DA ESTUPIDEZ
No mais, o vídeo acima mostra Donald Trump tranquilo, calmo. Nem parece que acabara de concluir uma campanha eleitoral. Está lá com a família, com a mulher, os filhos e amigos além de uma platéia gigante de apoiadores. Vencida a batalha eleitoral seu discurso é pertinente em todos os sentidos. Ou queriam que atirasse pedras sobre a adversária? Uma campanha eleitoral é como se fosse uma guerra incruenta. Ao final, o vencedor - no caso da eleição presidencial - passa a ser o presidente não só de seus seguidores, mas de toda a Nação. Ou queriam que Trump continuasse com discurso de campanha? Além do mais, num discurso de vitória o vitorioso comemora e agradece de forma educada. E mais, tenta acalmar ao invés de açular os ânimos.
Mas a apresentadora burra, estúpida, ignorante e vitima da lavagem cerebral que deve ter sofrido numa dessas espeluncas rotuladas de "curso de jornalismo", insistia com o entrevistado: "não vai ser o caos, o fim do mundo, a desgraça geral o governo de Trump?". E o entrevistado, um desses professores, ficou até mesmo sem palavras. A indigitada "coleguinha" jornalista que não me lembro o nome agora, estava decidida a espinafrar Donald Trump.
Mas como mostra o vídeo vê-se um Trump tranquilo, bem humorado. Aproveitou para elevar a importância da família, das Forças Armadas, do Serviço Secreto e das forças policiais. Esse talvez foi o recado mais incisivo de que não comunga com o dito "pensamento politicamente correto", espécie de novilíngua que movimenta a máquina de lavagem cerebral do neocomunismo globalístico. Pelo menos não se ouviu de Donald Trump, por exemplo, que pretende governar com (argh!) "sustentabilidade" ou que deseja salvar o planeta das "mudanças climáticas".
Reparem que o discurso de Trump teve começo, meio e fim. Foi bem concatenado. E o que é mais importante: de improviso, sem consultar sequer uma folha de papel. Se fará um bom governo só o tempo dirá. Todavia, basta que siga em linhas gerais o enunciado nesse seu pronunciamento para fazer toda a diferença de forma muito positiva. Vamos aguardar.
10 de novembro de 2016
in aluizio amorim
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