A importância da pressão contra o Foro Privilegiado
A “vacilada” do Supremo Tribunal Federal em resolver uma questão bem simples – quem é réu, moralmente, não deveria ocupar cargo na linha sucessória – deve servir de combustível para uma campanha cidadã mais importante que aquela que levou ao impedimento de uma Presidanta da República. É preciso insistir no debate para o fim do absurdo Foro Privilegiado para que políticos sejam julgados por tribunais superiores, e não pela primeira instância judiciária, como qualquer mortal cidadão comum.
Lembram da Dilma? Ela foi derrubada. No entanto, o vice que assumiu continua sub judice, já que a chapa reeleitoral de 2014 é “ré” no Tribunal Superior Eleitoral – cuja marketagem se arvora de ser “A Justiça Eleitoral”. Mais delicado que tal fato é que apenas a petelândia acabou desmoralizada. O PMDB e seus aliados oportunistas partidos aliados – onde se abrigam centenas de suspeitos de cometerem crimes de corrupção – não só continuam impunes, como têm perspectiva de conquistarem mais espaços de poder. Os peemedebistas e tucanos foram os grandes vencedores da recente eleição municipal, e se preparam para romper a relação na disputa sangrenta pelo Palácio do Planalto em 2018.
A situação político-judiciária é de ruptura. Delações premiadas bombásticas, como a dos dirigentes da Odebrecht ou de um Eduardo Cunha ou Antônio Palocci da vida, podem comprometer centenas de membros do Congresso Nacional. Os réus da politicagem vão alegar, no maior cinismo de sempre, que o Judiciário tenta promover uma interferência no Legislativo, com o apoio do Ministério Público Federal. Os magistrados, principalmente os de tribunais superiores, geralmente indicados politicamente para os cargos vitalícios, sofrerão pressões espúrias nos bastidores. Quem sobreviverá nesta guerra surda?
Depende... O plano dos políticos é emplacar a Lei de Abuso de Autoridade com único objetivo de reduzir os poderes dos magistrados e membros do Ministério Público – e não para coibir eventuais excessos que eventualmente prejudiquem qualquer cidadão comum. Na prática, o plano da bandidagem política, com foro privilegiado, é enfraquecer o Judiciário. Por que os deputados e senadores não aceleram o debate e aprovação daquelas medidas contra a corrupção? Por que não aceitam discutir o fim do injusto foro privilegiado para ocupante de cargo público eletivo que comete crime comum?
Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira devem focar sua pressão no fim deste foro privilegiado que é inconstitucional por princípio, pois fere o direito básico à isonomia, à igualdade de tratamento entre os cidadãos.
A politicagem, no gerenciamento da máquina do crime institucionalizado, não quer a revisão deste absurdo privilégio judiciário. Por isso, a maioria dos brasileiros precisa pressionar pela mudança.
Hoje, na judicialização da politicagem, os bandidos estão levando ampla vantagem sobre as pessoas normais e honestas que pagam impostos absurdos e juros irreais, sobrevivendo do jeito que dá...
O consolo é que políticos começam a sexta-feira sob cagaço total. A Polícia Federal bota na rua uma megaoperação contra uma quadrilha de traficantes de drogas que movimentaria mais de R$ 1 bilhão por ano...Vai ter muito financiador de campanha, pessoa de fino trato, indo para a cadeia...
Perto da delação ou da danação?
A “vacilada” do Supremo Tribunal Federal em resolver uma questão bem simples – quem é réu, moralmente, não deveria ocupar cargo na linha sucessória – deve servir de combustível para uma campanha cidadã mais importante que aquela que levou ao impedimento de uma Presidanta da República. É preciso insistir no debate para o fim do absurdo Foro Privilegiado para que políticos sejam julgados por tribunais superiores, e não pela primeira instância judiciária, como qualquer mortal cidadão comum.
Lembram da Dilma? Ela foi derrubada. No entanto, o vice que assumiu continua sub judice, já que a chapa reeleitoral de 2014 é “ré” no Tribunal Superior Eleitoral – cuja marketagem se arvora de ser “A Justiça Eleitoral”. Mais delicado que tal fato é que apenas a petelândia acabou desmoralizada. O PMDB e seus aliados oportunistas partidos aliados – onde se abrigam centenas de suspeitos de cometerem crimes de corrupção – não só continuam impunes, como têm perspectiva de conquistarem mais espaços de poder. Os peemedebistas e tucanos foram os grandes vencedores da recente eleição municipal, e se preparam para romper a relação na disputa sangrenta pelo Palácio do Planalto em 2018.
A situação político-judiciária é de ruptura. Delações premiadas bombásticas, como a dos dirigentes da Odebrecht ou de um Eduardo Cunha ou Antônio Palocci da vida, podem comprometer centenas de membros do Congresso Nacional. Os réus da politicagem vão alegar, no maior cinismo de sempre, que o Judiciário tenta promover uma interferência no Legislativo, com o apoio do Ministério Público Federal. Os magistrados, principalmente os de tribunais superiores, geralmente indicados politicamente para os cargos vitalícios, sofrerão pressões espúrias nos bastidores. Quem sobreviverá nesta guerra surda?
Depende... O plano dos políticos é emplacar a Lei de Abuso de Autoridade com único objetivo de reduzir os poderes dos magistrados e membros do Ministério Público – e não para coibir eventuais excessos que eventualmente prejudiquem qualquer cidadão comum. Na prática, o plano da bandidagem política, com foro privilegiado, é enfraquecer o Judiciário. Por que os deputados e senadores não aceleram o debate e aprovação daquelas medidas contra a corrupção? Por que não aceitam discutir o fim do injusto foro privilegiado para ocupante de cargo público eletivo que comete crime comum?
Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira devem focar sua pressão no fim deste foro privilegiado que é inconstitucional por princípio, pois fere o direito básico à isonomia, à igualdade de tratamento entre os cidadãos.
A politicagem, no gerenciamento da máquina do crime institucionalizado, não quer a revisão deste absurdo privilégio judiciário. Por isso, a maioria dos brasileiros precisa pressionar pela mudança.
Hoje, na judicialização da politicagem, os bandidos estão levando ampla vantagem sobre as pessoas normais e honestas que pagam impostos absurdos e juros irreais, sobrevivendo do jeito que dá...
O consolo é que políticos começam a sexta-feira sob cagaço total. A Polícia Federal bota na rua uma megaoperação contra uma quadrilha de traficantes de drogas que movimentaria mais de R$ 1 bilhão por ano...Vai ter muito financiador de campanha, pessoa de fino trato, indo para a cadeia...
Perto da delação ou da danação?
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