O envolvimento do marqueteiro Duda Mendonça em mais um episódio irregular de campanha surpreendeu ministros do Supremo Tribunal Federal que participaram do julgamento do publicitário no caso do mensalão. Alguns se disseram perplexos pelo fato de ele repetir a dose.
Um dos magistrados afirmou à coluna que Duda passou “pela fresta” ao ser absolvido no mensalão, já que havia elementos para condená-lo por lavagem de dinheiro. Na época, foi dado a ele o benefício da dúvida de que poderia de fato não saber de onde viriam os recursos que o PT usou para pagar sua campanha.
SERÁ POSSÍVEL? – Outro magistrado diz não ser possível “prejulgar alguém com base em reportagens de jornais”. Mas afirmou que, se confirmado, como revelou a Folha, que Duda recebeu recursos da Odebrecht, via caixa dois, pelo marketing da campanha de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, ao governo de SP em 2014, será um caso de “burrice”.
Skaf diz que não conhece o assunto e que considera absurdas as informações de que despesas de sua campanha foram pagas com caixa dois. Duda, que já procurou o Ministério Público Federal para negociar delação premiada, não se manifesta.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não é caso de “burrice”, porque Duda Mendonça não tem nada de burro. Pelo contrário. Trata-se apenas de um caso de ganância, de avareza e de submissão ao Deus dinheiro, exatamente como o outro marqueteiro João Santana. Um homem rico como Duda, se sujar apenas por causa de um pouco mais de dinheiro, realmente é inaceitável. Com certeza, não ganhará delação premiada e vai cumprir pena. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não é caso de “burrice”, porque Duda Mendonça não tem nada de burro. Pelo contrário. Trata-se apenas de um caso de ganância, de avareza e de submissão ao Deus dinheiro, exatamente como o outro marqueteiro João Santana. Um homem rico como Duda, se sujar apenas por causa de um pouco mais de dinheiro, realmente é inaceitável. Com certeza, não ganhará delação premiada e vai cumprir pena. (C.N.)
05 de novembro de 2016
Mônica Bergamo
Folha
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