"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

LULA TENTA USAR MST E CENTRAIS COMO CABOS ELEITORAIS PARA 2018

LULA, TRÊS VEZES RÉU, VOLTA A FAZER USO ELEITORAL DE SEM-TERRRA

EM ATO PRÓ-MST, PETISTA DISSE SER NECESSÁRIO UNIFICAÇÃO PARA "RESTAURAR DEMOCRACIA"


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a presença de lideranças dos mais diversos setores da esquerda no ato em solidariedade ao Movimento dos Sem Terra, ontem, em Guararema (SP), para propor um amplo movimento nacional para "restaurar a democracia".

"Estamos na hora de costurar uma coisa maior, mais sólida. Não é um partido, não é uma frente, é um movimento para restaurar a democracia. A gente precisa construir alguma coisa para unificar", disse Lula.

O ato reuniu centenas de pessoas na Escola Nacional Florestan Fernandes, voltada para a formação de militantes, que foi alvo de operação da Polícia Civil, na véspera. Estavam presentes representantes do PT, PCdoB, PSOL e PSTU, além de movimentos sociais e sindicais.

Quase todos os oradores vincularam a ação policial na escola do MST e outros atos de violência policial ocorridos nos últimos meses pelo Brasil ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e à agenda do governo Michel Temer.

Lula sugeriu que pode haver influências externas na guinada da política nacional. "Tem muita coisa que está acontecendo que não é da cabeça do Temer nem do Eduardo Cunha (deputado cassado). Tem muito mais cabeças se metendo, como se meteram na Argentina, Uruguai e Bolívia", afirmou o petista que, na sequência, citou tentativas do governo dos EUA de interferir em suas ações de governo.
Dilma enviou uma mensagem aos sem-terra na qual fala em "estado de exceção". "O atropelo das regras do Estado de Direito, com a adoção de claras medidas de exceção, deve ser combatido", escreveu ela.


07 de novembro de 2016
diário do poder

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