"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

COM A MORTE DE SOMBRA, O ASSASSINATO DE CELSO DANIEL CHEGA AO DÉCIMO ÓBITO MAL EXPLICADO


O suposto mentor do homicídio de Celso Daniel foi internado apenas 9 dias após Marcos Valério falar à Lava Jato sobre o caso
Após 5 dias internado, morreu, em 27 de setembro de 2016, oempresário Sérgio Gomes da Silva, popularmente conhecido como Sombra. 
A assessoria do hospital não soube informar a causa da morte. Nem seu advogado, que apenas informou que ele estava doente e veio a falecer. 
Com isso, o caso Celso Daniel chega à décima morte mal explicada – Sombra foi investigado como mentor do homicídio.

Além do próprio prefeito de Santo André, assassinado em 2002, morreram desde então:

Dionísio Aquino Severo
Ele sequestrou Celso Daniel e morreu apenas 3 meses após o crime. Oficialmente, teria sido vítima de uma “facção rival”.
Sergio, o ‘Orelha’
Teria ajudado a esconder Dionísio. Foi fuzilado ainda em novembro de 2002.
Otávio Mercier
Investigador da Polícia Civil, teve contato com o sequestrador na véspera do crime e foi baleado na própria casa.
Antonio Palácio de Oliveira
O garçom que serviu Celso Daniel na noite do crime. Foi morto em fevereiro de 2003.
Paulo Henrique Brito
Testemunhou a morte do garçom. Foi assassinado três semanas depois.
Iran Moraes Redua
Agente funerário. Identificou o corpo de Celso Daniel na estrada e chamou a polícia. Foi morto em novembro de 2004.
Carlos Delmonte Printes
Legista. Confirmou as torturas sofridas por Celso Daniel. Surgiu morto no próprio escritório em outubro de 2005.
Josimar Ferreira de Oliveira
Delegado, registrou a morte de Celso Daniel. Foi assassinado em janeiro de 2015.

Sombra havia sido inocentado recentemente, mas o caso se preparava para ser reaberto pela Justiça. 
Ele foi internado apenas 9 dias após Marcos Valério dar depoimento à Lava Jato sobre o caso.

27 de setembro de 2016
implicante

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